Porteiro é condenado a 110 anos por crime de pedofilia em São Paulo

Ele foi preso junto com integrantes da própria família.

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Um porteiro identificado por Valmir Campos dos Santos, de 42 anos, foi condenado pela Justiça Federal a 110 anos de prisão acusado de pedofilia, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O fato se deu após uma investigação da Polícia Federal que identificou que além de ele realizar o crime de estupro contra as vítimas, também compartilhada as imagens dos atos em um site russo.

O criminoso que também se intitula técnico em informática e fotógrafo foi preso no mês de março do ano passado durante uma operação intitulada ‘Resgate’, deflagra pela polícia de Santos. Três pessoas da sua família que estavam de posse de imagens feitas pelo porteiro também foram detidos suspeitos de envolvimento.

As vítimas de Valmir tinham entre 7 a 11 anos e os crimes foram cometidos em 2010. Pelo menos dez crianças foram identificadas a partir dos vídeos gravados e as imagens foram compartilhadas em um site monitorado por órgãos internacionais.

Apesar de trabalhar como porteiro em um prédio de alto padrão na orla de Praia Grande, ele também realizava serviços de informática na cidade. Em alguns casos, Valmir atraía as vítimas com a promessa de que elas poderiam utilizar o computador na casa dele, ou então, durante uma visita para realizar eventuais reparos nos equipamentos.

Ao longo de meses de depoimentos colhidos pela Polícia Federal, os pais das vítimas afirmaram desconhecer os atos cometidos e que, muitas vezes, não tinham qualquer desconfiança das atitudes do homem. Entretanto, alguns deles reconhecem as imagens dos próprios filhos nos equipamentos apreendidos com o então investigado.



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