Amigos e familiares destacaram as qualidades de Rafael Barlete Rodrigues, engenheiro civil de 32 anos de Bebedouro (SP), encontrado morto na última quarta-feira (7) em meio a pedras, próximo ao mar, em Mar del Plata, na Argentina. As causas da morte ainda são investigadas.
Segundo os pais, Rafael gostava de aventuras, viagens e praias, e morava na Argentina há cerca de cinco meses.
"Da pandemia para cá, quando começou o home office, ele começou a viajar, trabalhava na firma e, como era home office, ele viajava e trabalha do lugar em que ele estava. Gostava de praia, sempre à beira de praia, foi a Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ubatuba. Do último lugar que ele teve, Santa Catarina, ele foi para a Argentina", diz o pai, João Paulo Rodrigues.
Corpo encontrado
Rafael morava em um albergue na Argentina, onde atuava como voluntário. Foi visto pela última vez na tarde de terça-feira (6). No dia seguinte, moradores encontraram seu corpo perto do mar e acionaram o resgate. Como não havia sinais de violência, a polícia argentina trabalha com a hipótese de afogamento.
Translado do corpo
Desde que souberam da morte, os familiares de Rafael enfrentam dificuldades para trazer o corpo ao Brasil devido ao alto custo do traslado, estimado em R$ 21 mil — valor necessário para o transporte da Argentina até o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
A prefeitura de Bebedouro arcará com o trajeto até o interior, orçado em R$ 4 mil. A coordenadora da Proteção Social Básica, Tharsila Abdalla Zanqueta, informou que está em contato com o consulado argentino para agilizar a liberação do corpo.
(Com informações do g1/SP)