Rio: Helicópteros fazem busca por fugitivos na mata

Helicópteros fazem buscas entre a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão

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Operação em morro no Rio | Terra
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Os helicópteros da polícia do Rio de Janeiro concentram na tarde desta segunda-feira as buscas sobre a mata que divide a Vila Cruzeiro e o complexo de favelas do Alemão, na zona norte da capital fluminense. A polícia acredita que homens ligados ao tráfico de drogas ainda estejam escondidos na localidade.

As aeronaves fazem voos baixos sobre a mata, enquanto por terra segue a procura de traficantes, armas, drogas e produtos roubados. A área de buscas foi usada como rota de fuga pelos criminosos na última quinta-feira, quando o cerco das forças de segurança obrigou a retirada dos traficantes da Vila Cruzeiro em direção às favelas do Alemão.

O dia no entorno de Vila Cruzeiro é de aparente normalidade, com a reabertura do comércio aberto e das escolas que permaneceram fechadas durante toda a semana passada. Na localidade, desde sexta-feira, não há registro de confronto entre policiais e traficantes.

Violência

Os ataques tiveram início na tarde de domingo, dia 21, quando seis homens armados com fuzis incendiaram três veículos por volta das 13h na Linha Vermelha. Enquanto fugia, o grupo atacou um carro oficial do Comando da Aeronáutica (Comaer). Na terça-feira, todo efetivo policial do Rio foi colocado nas ruas para combater os ataques e foi pedido o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para fiscalizar as estradas. Ao longo da semana, Marinha, Exército e Polícia Federal se juntaram às forças de segurança no combate à onda de violência que resultou em mais de 180 veículos incendiados.

Na quinta-feira, 200 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) tomaram a vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Alguns traficantes fugiram para o Complexo do Alemão, que foi cercado no sábado. Na manhã de domingo, as forças efetuaram a ocupação do Complexo do Alemão, praticamente sem resistência dos criminosos, segundo a Polícia Militar. Entre os presos, Zeu, um dos líderes do tráfico, condenado pela morte do jornalista Tim Lopes em 2002.

Desde o início dos ataques, pelo menos 39 pessoas morreram em confrontos no Rio de Janeiro e 181 veículos foram incendiados.



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