A jogadora de vôlei, Júlia Azevedo, de 28 anos, afirmou em recente declaração que só percebeu ter sido vítima de violência ao chegar em casa. Ela foi atingida nas costas na noite de domingo, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Um grupo armado abriu a porta do carro e atirou na atleta e em sua família.
“Eles não pediram nada. Não renderam. Só abriram a porta e meteram bala. Foi tudo muito rápido que meu pai só teve tempo de sair com o carro e fugir daquela situação. Foi nesse momento que eles atiraram” — relatou a jovem, ainda em recuperação.
O caso de violência aconteceu por volta das 22h20, no cruzamento das ruas Conde de Bonfim e Henry Ford, quando o pai de Júlia a levava para casa, após uma visita à avó.
DISPAROS À QUEIMA ROUPA
Júlia relatou que os suspeitos pareciam determinados a atirar. Ela relata que assim que o carro deles parou ao lado do Honda Civic, a porta foi aberta e os disparos começaram.
O pai da jovem até tentou acelerar para escapar, mas em um intervalo de poucos segundos, três tiros foram efetuados. Dois disparos atingiram o carro; e um terceiro rompeu a lataria da mala e perfurou as costas da jogadora. Ela, no entanto, só percebeu que estava ferida ao chegar em casa.
“Senti uma dor como se tivesse levado um soco muito forte na coluna. Meu pai perguntava se eu tinha tomado um tiro, e eu dizia que não, que era para ele fugir. Meu medo era eles continuarem atirando. Eu só fui perceber que tinha levado um tiro quando cheguei em casa”, disse a jovem.
TENTATIVA DE ASSALTO
O caso foi registrado na 19ª DP (Tijuca) como tentativa de assalto. A polícia busca pelo grupo armado e tenta localizar câmeras de segurança que possam ter registrado o carro usado pelos suspeitos. No entanto, até a noite desta segunda-feira, não havia informações sobre a identificação dos criminosos.