“Acho que está garantida”, diz Temer no RS sobre aliança com PT após visita com presidente Dilma

Após encontro com Dilma, ele garantiu que “conversas revelam solidez”

Avalie a matéria:
Vice-presidente, porém, reconheceu que "um e outro pode se opor". | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Em visita ao Rio Grande do Sul, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou nesta segunda-feira (10) que o cenário ainda é adequado para o partido compor chapa com o PT nas eleições de outubro, quando a presidente Dilma Rousseff deve disputar a reeleição. Questionado sobre a recente crise da sigla com o Planalto, ele admitiu que "um ou outro irá se opor" mas ressaltou o que considera solidez na parceria.

"Estamos conversando muito adequadamente. É uma aliança muito sólida. As conversas que tive ontem à noite e hoje com as lideranças do PMDB revelam a solidez da nossa aliança, por mais que se diga que tem embaraços", afirmou Temer, referindo-se a uma reunião da presidente com peemedebistas mais cedo nesta segunda (10) no Palácio do Planalto. "Acho que está garantida", completou, quando questionado sobre a chance real de aliança com petistas.

Temer participou da inauguração do 15ª Expodireto, no Norte do Rio Grande do Sul.

A sigla reclama da demora da presidente Dilma Rousseff em realizar a reforma ministerial, critica o não cumprimento de compromissos quanto à liberação de recursos de emendas parlamentares e quer maior diálogo sobre as alianças regionais com o PT nas eleições de outubro.

A legenda também reclama que não é chamada a participar de decisões do Executivo e de lançamentos de programas do governo federal, o que fortalece candidaturas no pleito deste ano.

Um dos episódios que acirraram o atrito foi a criação do chamado "blocão". Sete partidos da base aliada, liderados pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), se uniram para criar o grupo com o objetivo de pressionar o Palácio do Planalto e ampliar o poder de negociação com o Executivo.

Criticado por petistas, que o consideram na oposição, Eduardo Cunha é apontado como principal personagem da crise. Na reunião com peemedebistas, Dilma não o convidou, o que foi visto por peemedebistas como uma tentativa de isolar o parlamentar. Antes, de madrugada, ele escreveu no Twitter que a tentativa do Palácio do Planalto de excluí-lo das negociações com a legenda significa "isolar" toda a bancada do PMDB.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES