A Polícia Civil está fechando o cerco ao atacante Adriano, que terá de dar explicações sobre a compra de uma motocicleta avaliada em R$ 35 mil e registrada no nome de Marlene Pereira de Souza, mãe de Paulo Rogério de Souza Paz, o Mica, chefe do tráfico nos morros da Chatuba, Fé, Caracol e Sereno, na Penha, no Rio de Janeiro.
A decisão é do promotor Alexandre Murilo Graça, da 17ª Promotoria de Investigação Penal, que tomou conhecimento do caso e instaurou inquérito para que, além de Adriano, sejam ouvidos Marlene e funcionários da concessionária. O Ministério Público solicitou ainda que o Detran forneça informações sobre o histórico do veículo e se Marlene possui carteira de habilitação.
O promotor Fabiano Rangel Moreira, da 5ª Promotoria de Justiça de Execução, diz que é preciso investigar a finalidade do presente dado por Adriano ao traficante.
"A minha competência só começa depois da condenação. O que posso dizer é que sempre se investiga a finalidade do presente que está sendo dado. Depende muito do objetivo. É importante observar se existe uma conexão direta", explicou Rangel Moreira.
Além de Adriano, Vagner Love também dará explicações à Polícia nesta semana sobre as imagens em que aparece sendo escoltados por traficantes em um baile funk na Favela da Rocinha.
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