Aécio rebate Lula e provoca Dilma

Ex-governador afirma que foi o PSDB que iniciou o processo de mudanças no país e que não basta à ex-ministra vir ao estado para conquistar o voto

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Em sua primeira viagem a São João del-Rei logo depois de ter deixado o cargo, o ex-governador Aécio Neves (PSDB), pré-candidato ao Senado, disse nessa sexta-feira que concorda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando ele afirma que o candidato que quiser vencê-lo nesta eleição terá de ?enfiar o pé no barro? e trabalhar mais do que ele . Segundo Aécio, o PSDB tem condições de vencer o PT e mostrar ao eleitor que o partido é que foi o responsável pelo início das mudanças no país. ?Acho que nós temos condições de mostrar que estamos na matriz dessas mudanças. Temos todos que melhorar o Brasil?.

Em relação à pré-candidata Dilma Rousseff (PT), que escolheu Minas para começar a campanha rumo ao Planalto, Aécio afirmou que não adianta a ex-ministra simplesmente vir ao estado. É preciso que ela apresente propostas concretas para os mineiros. ?Eu acho que, mais do que visitas, nós queremos propostas para Minas Gerais. O governador José Serra deve apresentar brevemente um conjunto de ações para Minas Gerais, que diz respeito a investimentos?, disse.

Aécio anunciou que vai ao lançamento da pré-candidatura de Serra, no dia 10. Na avaliação do ex-governador, o PSDB não entrou tarde na disputa pela Presidência, como criticam alguns aliados, principalmente do DEM. ?Acho que está no tempo. O tempo correto é este. Nós estamos a quase seis meses das eleições A partir do dia 10, acho que temos todas as condições de travar um bom debate e estou muito confiante na vitória?.

Renúncia

O Diário Oficial do Estado de São Paulo trouxe na edição de ontem ofício em que o governador José Serra comunica sua renúncia ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Barros Munhoz (PSDB). No texto, o agora ex-governador diz que se desincompatibiliza do cargo para concorrer às eleições de outubro. Serra é pré-candidato do PSDB à disputa presidencial.

Com a renúncia de Serra, assume o cargo interinamente o vice Alberto Goldman. A posse dele, no entanto, só ocorrerá na terça-feira em cerimônia marcada para as 16h no Palácio dos Bandeirantes, após a diplomação na Assembleia Legislativa, prevista para as 15h.

Serra e Goldman são amigos há cerca de 30 anos e o novo titular do Palácio dos Bandeirantes governará sob a bandeira do continuísmo. Goldman finalizará as obras e projetos que serão destaques da campanha do governador ao Palácio do Planalto, como o Rodoanel e a expansão do metrô, e conduzirá o PSDB à sucessão em São Paulo.



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