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Alcolumbre pede ao STF que mudança de composição na Câmara não ocorra em 2026

Davi Alcolumbre pede ao STF que aguarde a análise do veto de Lula sobre o aumento de deputados antes de redistribuir as cadeiras. Entenda o caso e as implicações.

Davi Alcolumbre | Foto: Reprodução/Agência Brasil
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O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (29) que aguarde antes de determinar uma redistribuição de cadeiras na Câmara dos Deputados.

Alcolumbre argumenta que a Corte deve esperar a análise, pelo Congresso, do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a uma proposta que aumentava o número de deputados federais.

Em 2023, o STF estabeleceu que o Congresso teria até 30 de junho deste ano para ajustar a composição da Câmara, de acordo com as mudanças populacionais registradas nos estados.

A Constituição prevê que a representação na Câmara seja proporcional à população de cada unidade da Federação. No entanto, a atual configuração foi definida nas eleições de 1994, com base em dados populacionais de 1985.

Para cumprir a ordem judicial e evitar a redução de cadeiras em alguns estados, Câmara e Senado aprovaram uma proposta que elevava de 513 para 531 o total de deputados.

O texto, porém, foi vetado integralmente por Lula e ainda aguarda votação em sessão conjunta do Congresso Nacional. Enquanto isso não ocorrer, disse o presidente do Congresso, o Supremo não pode considerar que o processo legislativo "se encontra concluído".

Davi Alcolumbre argumentou que, em razão disso, o STF não pode determinar uma revisão das bancadas estaduais da Câmara para as eleições de 2026. Para ele, as mudanças devem ocorrer apenas em 2030.

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