Alepi e Câmara realizarão audiência para debater calamidade no transporte

Segundo os trabalhadores, os salários da categoria já estão congelados há três anos e a desativação de linhas foi a principal causa do caos que se instalou no sistema.

Alepi e Câmara realizarão audiência para debater calamidade no transporte | Divulgação
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Uma comissão de representantes do Sintetro esteve na manhã desta terça-feira (7) na Assembleia sendo recebida pelo deputado estadual Henrique Pires (MDB). Motoristas e cobradores apresentaram dados ao deputado contestando a atual situação do transporte público da capital e apresentando propostas para a resolução da situação que atrapalha a vida da população. 

Um dos resultados da reunião é que a Alepi e a Câmara de Teresina irão realizar uma audiência pública conjunta para debater o tema.  Entre os pontos citados pelo presidente do Sindicato, Antonio Cardoso, foi o de que o antigo Sistema Inthegra usada pela gestão municipal tinha problemas, mas funcionava bem recebendo ajustes. 

“Hoje a situação está sem solução tanto para o usuário como para nós trabalhadores do setor”, afirmou. 

Alepi e Câmara realizarão audiência para debater calamidade no transporte | Foto: DivulgaçãoOs trabalhadores apresentaram pontos negativos da gratuidade, como a geração de desemprego e o aumento de impostos para custear gratuidades.  Segundo Antonio Cardoso há uma proposta de solução que já foi estudada entre a categoria e os empresários. 

“A gestão municipal tem conhecimento, com os recursos, mas se recusa a sentar para realizar os ajustes necessários”, afirma. 

Henrique Pires disse aos trabalhadores que os deputados também estão empenhados em ajudar a chegar numa solução e garantiu que vai intermediar uma conversa dos trabalhadores com o governador do Estado, Rafael Fonteles. 

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“Antes precisamos saber o resultado da discussão do nosso presidente Franzé e do presidente da Câmara, Enzo Samuel, para darmos os encaminhamentos, mas vamos sim nos envolver e buscar a melhor solução para a população”, afirmou o deputado. 

SALÁRIOS CONGELADOS E SOLUÇÕES

Segundo os trabalhadores, os salários da categoria já estão congelados há três anos e a desativação de linhas foi a principal causa do caos que se instalou no sistema. O retorno das linhas de bairro é uma das saídas apontadas. Segundo Antonio Cardoso o número de ônibus foi desativado, um exemplo é a Lina Rodoviária Circular que possuíam 18 ônibus e hoje possui apenas 3. 

Uma saída viável, segundo as lideranças do Sintetro e dos bairros da capital, é o retorno do pagamento por quilometragem. Henrique Pires garantiu aos representantes que será estudada uma solução administrativa ou jurídica para o problema e que os recursos a disponível para a solução do problema  precisam ser destinados.



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