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Alexandre de Moraes determina perícia sobre a saúde de Jair Bolsonaro

Bolsonaro cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília desde o fim de novembro.

Moraes e Bolsonaro | Foto: Ton Molina/STF
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta quinta-feira (11) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passe por uma perícia médica para avaliação de seu estado de saúde.

O procedimento será realizado por médicos da Polícia Federal no prazo de 15 dias. Segundo Moraes: "Determino a realização de perícia médica oficial, pela Polícia Federal, no prazo de 15 (quinze) dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica apontada pela defesa".

Condições de saúde e histórico de atendimentos

Na decisão, Moraes lembrou que Bolsonaro está preso na Superintendência da PF desde 22 de novembro e que tem recebido atendimento médico em tempo integral, sem registros de emergências desde então.

O ministro reforçou que os exames apresentados pela defesa não são atuais — o mais recente tem 3 meses — e que na época não houve indicação de cirurgia imediata. Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses no caso da trama golpista e segue preso em Brasília.

Pedido da defesa: cirurgia e prisão domiciliar

A decisão de Moraes responde a um pedido da defesa de Bolsonaro, que solicitou autorização para que o ex-presidente seja submetido a uma cirurgia. No mesmo documento, os advogados pedem ainda a transferência para prisão domiciliar humanitária.

A defesa argumenta: "Diante de todo o exposto (…) requer (…) autorização e remoção (…) ao hospital DF Star, a fim de que possa ser submetido às intervenções cirúrgicas indicadas (…) bem como sua permanência no hospital pelo tempo necessário."

Os advogados afirmam que os médicos estimam uma internação de 5 a 7 dias para os procedimentos.

Relatório médico aponta agravamento de sintomas

Segundo relatório apresentado ao STF, Bolsonaro tem relatado dores e desconfortos na região inguinal, agravados pelo aumento da pressão abdominal causada por crises de soluços. Diante disso, os médicos consideram necessário um tratamento cirúrgico, realizado sob anestesia geral.

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