Humberto Reis da Silveira
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13 mandatos e mais de 50 anos de atuação contínua entre 1947-2002. Foi eleito pela primeira vez em 1947, participou de três constituintes estaduais: 1947, 1969 e 1989.
Quando foi eleito deputado estadual pelo PSD em 1947 aos 21 anos, possuía o 2º ano científico. Humberto lembrava que, para tomar posse, enfrentou uma viagem a cavalo de 18 dias entre Jaicós e Teresina. Foi signatário da Constituição Estadual promulgada em 22 de agosto daquele ano. Candidato em 1950, ficou na suplência, assumindo o mandato em virtude de convocação, seguindo para a Delegacia de Trânsito e Costumes na capital piauiense. Em 1954 foi eleito suplente, e reeleito deputado estadual em 1958 e 1962.
Correligionário de Petrônio Portela, seguiu-o no ingresso à ARENA tão logo o Regime Militar de 1964 impôs o bipartidarismo por força do Ato Institucional Número Dois. Em seu novo partido foi reeleito em 1966, 1970, 1974 e 1978. Presidente da Assembleia Legislativa do Piauí no biênio 1981/1983, conquistou um novo mandato pelo PDS em 1982.
Foi signatário da Constituição do Estado do Piauí de 1947 em seu primeiro mandato, aos 22 anos da idade; fez parte da comissão especial da Assembleia Constituinte que, em 12 de maio de 1967, promulgou a Constituição do Estado do Piauí de 1967, fincando o código político do estado aos ditames da Constituição Federal durante Constituição de 1967; participou da Emenda Constitucional Número Um publicada em 1969; e foi eleito relator-geral da Constituição Estadual de 1989. Ainda é o único parlamentar piauiense por três vezes constituinte. Em 1997, por ocasião de seu jubileu de ouro na vida pública, recebeu uma homenagem durante a Conferência Parlamentar das Américas em Quebec, Canadá.
Eleito suplente de deputado estadual em 1998, foi convocado a exercer seu último mandato quando Hugo Napoleão retornou ao Palácio de Karnak ao final de 2001 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral após a cassação de Mão Santa. Disputou sua última eleição via PTB em 2002, mas não obteve êxito.