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Bolsonaro e mais seis acusados de golpe têm até amanhã para apresentar alegações finais

Ex-presidente e outros réus do núcleo crucial ainda não enviaram manifestações ao Supremo Tribunal Federal

Bolsonaro e mais seis têm última chance de se defender contra acusações | Foto: Lula Marques/Agência Brasil
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Os advogados do chamado núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 — grupo que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que, segundo a PGR, teria idealizado a trama — têm até esta quarta-feira (13) para apresentar as alegações finais no processo.

Bolsonaro e outros seis membros do grupo ainda não enviaram suas manifestações, previstas para o último dia do prazo. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu a condenação de todos os acusados e a redução dos benefícios concedidos ao delator Mauro Cid.

Como delator premiado, Mauro Cid foi o primeiro réu a apresentar as alegações finais ao STF. Ele pediu a manutenção dos termos firmados com a Polícia Federal na fase de inquérito. 

Previsão para julgamento

Mesmo com medidas cautelares impostas a Bolsonaro, incluindo prisão domiciliar, o julgamento do núcleo central está previsto para ocorrer entre o fim de agosto e o início de setembro. 

Crimes atribuídos ao núcleo 1:

  • Organização criminosa armada
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Golpe de Estado
  • Dano qualificado com violência e grave ameaça contra patrimônio da União
  • Deterioração de patrimônio tombado

A única exceção é o deputado federal Alexandre Ramagem, que responde por tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada. Por decisão do STF, a ação penal relacionada aos dois últimos crimes só será analisada após o término do seu mandato.

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