Após declarações públicas recentes de incontentamento com assessores do executivo estadual do Piauí, o deputado estadual Franzé Silva, do PT, voltou a se manifestar com discursos que chamaram atenção do mundo político. Desta vez, sobre a crise de abastecimento de água, que, historicamente, assola diversos municípios piauienses.
Poderia ser lido como apenas uma manifestação legítima de quem foi eleito para defender os interesses da população, se não estivesse inserido em um contexto de insatisfações. Com isso, e com o ritmo intenso de conversas e movimentações dos partidos para montagem de chapas, a última posição de Franzé reascendeu as especulações de possível saída da base governista.
Essa movimentação vem sendo cogitada por diversos políticos piauienses, sobretudo após declarações de dirigentes do Progressistas que afirmam possuir nomes de parlamentares aliados ao karnak dentro de seus quadros para a disputa eleitoral.
Não custa lembrar que Franzé perdeu a disputa interna no PT para a disputa pela prefeitura de Teresina. Também conta no histórico a dificuldade em ganhar espaço como um dos pré-candidatos a deputado federal dentro da forte chapa do partido.
Como ofício, a coluna, obviamente, quis ouvir o deputado sobre a possibilidade de migrar de lado em 2026. O parlamentar viu as mensagens e optou por não responder. Terminamos assim com outro questionamento: quem cala, consente?