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Morre, aos 88 anos, o papa Francisco; criticado por seguir os passos de Jesus

Não importava a religião, a classe, a cor. Francisco praticou genuinamente o ato de ser um bom pastor

Papa Francisco acolhendo imigrantes | Reprodução

Morreu, aos 88 anos, o papa Francisco. Para além do nome escolhido pelo pontífice, os gestos demonstraram bem que o título foi devidamente bem representado. Conhecido e marcado por gestos simples, Francisco partiu, não por coincidência, após a celebração da Páscoa, que ainda será comemorada durante toda a semana pela igreja católica.

No entanto, antes da Páscoa, está a representação e a passagem da perseguição e morte de Jesus. E isso lembra algo também vivido pelo argentino que se tornou universal. Francisco foi perseguido e criticado pelo mesmo ato de Jesus na terra. Defender os menos afortunados, os marginalizados. Acolher, no lugar de criticar e perseguir, dialogar no lugar de partir para o embate e para o ódio. 

Não importava a religião, a classe, a cor. Francisco praticou genuinamente o ato de ser um bom pastor e seguir, fielmente, não somente os atos do santo que o nomeou (Francisco), mas do próprio Cristo.

Talvez por isso reuniu afagos e críticos. Assim como Jesus, que trilhou caminhos de paz e ainda assim foi traído, flagelado e morto pregado em cruz. Afinal, o mundo está, infelizmente, cada vez mais cheio de fundamentalistas e, por que não dizer, falsos cristãos. 

Sobre o futuro, há quem torça para que alguém totalmente inverso a Francisco, lidere a igreja com maior número de fiéis do mundo. Isso, contrariaria a própria igreja, o próprio legado de Jesus. Como católico desde berço, rezo para que Deus receba Francisco em seu lado e que ilumine o conclave para que alguém tão imagem e semelhança a Bergoglio volte ao Vaticano.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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