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Câmara aprova projeto de Merlong que inclui condições de saúde na carteira de identidade

Aprovado projeto de lei de Merlong Solano sobre informação de saúde na Identificação Civil Nacional

Deputado federal Merlong Solano |

APROVADO! A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4381/24, de autoria do deputado federal Merlong Solano (PT), que permite a inclusão de informações sobre condições de saúde crônicas na Identificação Civil Nacional (ICN). 

A proposta busca garantir mais segurança, agilidade e precisão no atendimento a pessoas que necessitam de cuidados médicos especiais.

O QUE ACONTECEU:

Criada pela Lei 13.444/2017, a ICN busca unificar cerca de 20 documentos de identificação atualmente utilizados no Brasil, tendo o CPF como número-base. 

Com o projeto aprovado, será possível registrar condições de saúde cuja divulgação seja relevante para o cuidado adequado em casos de urgência. 

SALVAR VIDAS

Merlong ressaltou que a proposta tem grande relevância para o sistema de saúde, pois o acesso rápido a informações sobre condições crônicas pode significar a diferença entre a vida e a morte em situações de emergência.

 “Com esses dados disponíveis, profissionais de saúde, bombeiros, paramédicos e socorristas podem adotar protocolos adequados, evitando medicações contraindicadas ou procedimentos que agravem o quadro clínico do paciente. Além de gerar economia ao sistema público de saúde, ao reduzir complicações e custos decorrentes de atendimentos inadequados por falta de informações médicas essenciais”, reforçou o deputado.

Deputado federal Merlong Solano 

Inclusão será facultativa e dependerá de comprovação médica

A inclusão das informações sobre condições de saúde será facultativa e poderá ser feita mediante requerimento da pessoa ou de seu representante legal, com apresentação de relatório médico que contenha a Classificação Internacional de Doenças (CID). 

Segundo Merlong Solano, o texto garante sigilo, respeito à privacidade e liberdade de escolha, assegurando que ninguém será obrigado a expor sua condição de saúde. 

“Nossa intenção é permitir que quem desejar possa registrar sua condição de forma segura e sigilosa, facilitando o atendimento em situações de emergência. Essa informação pode ser decisiva para evitar complicações graves e garantir o cuidado correto no momento certo. O projeto garante liberdade e respeito aos direitos individuais, ao mesmo tempo em que aprimora a eficiência dos atendimentos médicos”, afirmou o parlamentar. Com a aprovação na CCJ, o projeto segue agora para análise do Senado Federal.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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