O advogado Mário Basílio, candidato ao Quinto Constitucional, participou na noite desta quarta-feira (13) da primeira Roda de Conversa entre os candidatos e a advocacia piauiense, promovida pela Associação Piauiense dos Advogados Criminalistas (APAC). No encontro, apresentou sua trajetória profissional e defendeu que o desembargador deve atuar também de forma estratégica na gestão do Tribunal de Justiça.
Com quase duas décadas de experiência, Basílio relembrou que iniciou a carreira sem referências familiares na advocacia. “Junto com quatro colegas de faculdade, alugamos uma sala e dividimos o espaço. Nem chamávamos de sociedade, pois cada um corria por si. Atuei nos Juizados Especiais, no Direito Previdenciário e no Trabalhista. Costumo dizer que não perdia nenhuma oportunidade de advogar”, afirmou.
O candidato ressaltou que construiu toda a sua trajetória exclusivamente na advocacia, o que, segundo ele, reforça seu compromisso com a classe. “A advocacia me deu conhecimento, oportunidades e a chance de ajudar minha família e meus clientes”, disse.
Para Basílio, a função do desembargador vai além de julgar processos. “O gabinete é um órgão público e o desembargador ocupa espaços de gestão no tribunal. É dali que surgem as grandes soluções para demandas que afetam a advocacia, como a criminalização da advocacia de massa. É preciso defender a classe não só nas decisões judiciais, mas também nas pautas estratégicas”, pontuou.
O evento reuniu 11 dos candidatos ao Quinto Constitucional, que tiveram a oportunidade de apresentar propostas e dialogar com a advocacia piauiense.