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Fim das eleições diretas nas escolas: PL propõe mudança e SINDSERM reage

Sindicato classifica proposta da prefeitura como retrocesso antidemocrático.

Sinésio Soares, Coordenador-geral do SINDSERM | Cecília Brandão/Meio News

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM), reagiu ao projeto de lei enviado pelo prefeito Silvio Mendes (PP) à Câmara Municipal, que prevê o fim das eleições para diretores das escolas da rede municipal. Para o coordenador geral do sindicado, Sinésio Soares, a proposta é um retrocesso antidemocrático, por afetar diretamente a liberdade de escolha das comunidades escolares.

Sinésio Soares, Coordenador-geral do SINDSERM - Crédito: Cecília Brandão/MeioNews

Essa é uma conquista que vem desde a gestão do prefeito Wall Ferraz. É um processo educativo, bastante pedagógico, onde nós temos eleições a cada três anos para escolher quem vão ser os gestores, ou gestoras, das trezentos e vinte e quatro escolas e CMEI's. Nós fomos surpreendidos logo após a nossa assembleia de ontem, com o projeto de lei chegando aqui - Câmara Municipal - para que a gente mudasse essa forma de escolha.

ENTENDA

A gestão alega que a ação das escolas é inconstitucional, com base na legislação de 2003. Segundo o sindicato, a justificativa é uma "falácia", já que as eleições são realizadas desde 2012.

O SINDSERM se reuniu com a Comissão de Educação da Câmara, onde foi decidido pela não votação do PL, no primeiro momento. A associação vai encaminhar um histórico dos processos eleitorais, juntamente da defesa de que o processo seja mantido ainda para este mês.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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