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Pedro Alcântara comenta prisão de Sol Pessoa, e afirma que operação Gabinete de Ouro é “a ponta do iceberg”

Segundo o vereador, a prisão confirmou denúncias que ele já havia feito em abril, sobre irregularidades na gestão municipal

Pedro Alcântara comenta prisão de Sol Pessoa | Reprodução

O vereador Pedro Alcântara (PSD) comentou nesta terça-feira (14) a prisão de Suelene da Cruz Pessoa, ex-assessora especial do ex-prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, durante a Operação Gabinete de Ouro. Em declaração, ele afirmou que o caso é apenas “a ponta do iceberg” de um esquema de corrupção na prefeitura.

Suelene, considerada sobrinha de Dr. Pessoa, foi detida em uma residência de alto padrão no Residencial Hugo Prado, zona Sul da capital. O Poder Judiciário determinou o bloqueio e sequestro de bens, imóveis, veículos e valores que somam mais de R$ 75 milhões, suspeitos de terem sido adquiridos com recursos desviados de contratos públicos.

“No mês de abril que fiz um discurso aqui, dizendo que quem tinha quebra da prefeitura era o PT e o NDB. Aí o Dudu não gostou e disse que iria abrir uma CPI. Pois bem, está aí o resultado: a prisão da Sol, que revela um esquema poderoso na prefeitura, desviando recursos em todos os setores, incluindo verbas federais, estaduais e municipais. Em todo órgão da prefeitura havia alguém responsável por desviar dinheiro, e essa operação está mostrando quem são essas pessoas", disse. 

Vereador Pedro Alcântara (PSD) (Foto: Cecília Brandão/ Meio News)Segundo Alcântara, a prisão confirma denúncias que ele já havia feito em abril, sobre irregularidades na gestão municipal. “Em todo órgão da prefeitura havia uma função de alguém para desviar dinheiro. No caso da Sol, ela era chefe de gabinete e detinha o controle de tudo. Esta operação está revelando quem são essas pessoas”, finalizou o vereador.

Entenda

A investigação, conduzida pelo Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR) da Polícia Civil do Piauí, apura suposto esquema de desvio de recursos entre 2021 e 2024. O caso começou com uma denúncia anônima que apontava práticas ilegais dentro da prefeitura envolvendo o grupo chamado “Gabinete de Ouro”.

O esquema criminoso era comandado por pessoas em cargos estratégicos da administração municipal, que utilizavam servidores comissionados e terceirizados como operadores financeiros. Construtoras e prestadoras de serviços também estariam envolvidas, movimentando recursos ilícitos e consolidando uma rede complexa de corrupção dentro da Prefeitura de Teresina.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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