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Exclusivo “Aqui se combate com inteligência, sem nenhuma morte”, diz presidente do PT no Piauí sobre Operação contra o PCC

A Polícia Civil do Piauí iniciou nesta quarta-feira (5) uma operação de grande escala para apurar a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) no comércio de combustíveis no estado.

Fábio Novo elogia a atuação da Polícia Civil do Piauí no combate ao crime organizado. | Divulgação/Reprodução

O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Piauí, deputado Fábio Novo, comentou nesta quarta-feira (5) sobre a Operação Carbono Oculto 86, deflagrada pela Polícia Civil. A ação investiga a presença de organizações criminosas no setor de combustíveis no estado.

Durante conversa com esta coluna, o parlamentar ressaltou a eficiência da investigação e o trabalho técnico da polícia piauiense.
Aqui se combate o crime com inteligência e com uma boa polícia que fez a opção por conhecimento. O resultado é o desmantelamento do crime, sufocando a parte financeira e sem nenhuma morte”, afirmou Fábio Novo.


OPERAÇÃO CARBONO OCULTO 86

A Polícia Civil do Piauí iniciou nesta quarta-feira (5) uma operação de grande escala para apurar a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) no comércio de combustíveis no estado. Segundo os investigadores, o grupo criminoso utilizava empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para lavar dinheiro, manipular o mercado e ocultar bens adquiridos de forma ilícita.

A ofensiva policial inclui a interdição de 49 postos de combustíveis em diversos municípios do Piauí — como Teresina, Picos, Uruçuí, Parnaíba e Canto do Buriti — e também em cidades do Maranhão e do Tocantins.


ESQUEMA MILIONÁRIO E ALCANCE NACIONAL

De acordo com as autoridades, as movimentações financeiras das empresas investigadas ultrapassam R$ 5 bilhões, revelando uma estrutura empresarial e financeira de alta complexidade.

Os mandados de busca e apreensão são cumpridos em quatro estados: Piauí, Maranhão, Tocantins e São Paulo — este último considerado o núcleo principal das operações financeiras do grupo.

A investigação aponta conexões entre empresários locais e operadores de fundos paulistas já identificados na primeira fase da Operação Carbono Oculto, que envolveu a Receita Federal, o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Militar paulista.

A meta, segundo a Polícia Civil, é estrangular as fontes de financiamento do crime organizado e desarticular as redes de lavagem de dinheiro associadas ao PCC.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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