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Cerca de 150 mil imóveis devem ter aumento de IPTU em Teresina; outros 129 mil serão isentos

A mudança decorre da atualização da Planta de Valores Genéricos (PVG), já aprovada em 2024 e publicada neste ano.

Reajuste do IPTU está em tramitação na Câmara de Teresina. | Reprodução/Divulgação

A Prefeitura de Teresina estima que cerca de 150 mil imóveis terão reajuste no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) a partir de 2026. A mudança decorre da atualização da Planta de Valores Genéricos (PVG), já aprovada em 2024 e publicada neste ano. Em contrapartida, outros 50 mil imóveis terão redução no valor da cobrança.

Projeto em tramitação na Câmara

Para definir a forma de aplicação da nova base, o Executivo municipal enviou à Câmara de Vereadores um projeto que prevê uma aplicação escalonada dos percentuais. A proposta começou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta terça-feira (2).

Escalonamento dos reajustes

O novo modelo estabelece um avanço gradual na aplicação da PVG ao longo de cinco anos. O escalonamento será o seguinte:

  • 40% em 2026

  • 50% em 2027

  • 60% em 2028

  • 70% em 2029

  • 80% em 2030

Expansão da isenção

Além dos reajustes, a Prefeitura também projeta aumento no número de contribuintes isentos. Com a elevação da faixa de isenção para imóveis residenciais no valor de até R$ 130 mil, cerca de 129 mil contribuintes deixarão de pagar o imposto a partir do próximo ano. Antes da mudança, o limite era de R$ 65 mil, o que beneficiava 99 mil imóveis.

Impacto para os moradores

Segundo a Secretaria de Finanças, o objetivo da modulação é evitar impactos bruscos na renda das famílias e garantir uma transição mais equilibrada para quem passará a pagar mais imposto. Ao mesmo tempo, o alívio fiscal para imóveis de menor valor busca reforçar a política de justiça tributária na capital. 

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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