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Exclusivo Dr. Pessoa só vai à CPI por ordem judicial ou para confrontar Silvio Mendes e avisa: “Cuidado!”

A investigação foi motivada pela declaração do atual gestor, Sílvio Mendes (União Brasil), sobre um suposto rombo de mais de R$ 3 bilhões nas contas da Prefeitura.

Dr Pessoa diz que iria na CPI para confrontar o atual prefeito Silvio Mendes. | Divulgação/Reprodução

Em entrevista exclusiva à coluna nesta quarta-feira, 30 de julho, o ex-prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, foi categórico ao afirmar que não aceitará convites informais para comparecer à CPI do Déficit Financeiro, instaurada pela Câmara Municipal. A investigação foi motivada pela declaração do atual gestor, Sílvio Mendes (União Brasil), sobre um suposto rombo de mais de R$ 3 bilhões nas contas da Prefeitura.

“Só irei lá se for dentro de um chamamento justo, da legalidade. Convite qualquer, não vou”, declarou Dr. Pessoa. “E se for para confrontar com o gestor atual. Aí sim, ele vai ou nós ao mesmo tempo, ou ele vai e depois eu irei”, completou.

↘️ DEFESA JÁ ORGANIZADA PARA RESPONDER ÀS ACUSAÇÕES

O ex-prefeito destacou que sua equipe já está preparada para responder a qualquer acusação ou alegação de irregularidade. “Tem dois times no futebol, dois, tem os titulares e os reservas. Eu me sinto honrado porque os reservas são à altura para responder qualquer coisa”, afirmou. Ele citou, inclusive, o nome do ex-ministro João Henrique como um dos responsáveis por conduzir sua defesa: “Já está tudo traçado, as linhas mestras para responder qualquer questionamento.”

↘️ AVISO AO ATUAL GESTOR: “AINDA TEM CARTA NA GIBEIRA”

Dr. Pessoa aproveitou a entrevista para mandar um recado enigmático ao atual prefeito, usando uma metáfora nordestina para indicar que pode ter informações reservadas que ainda não foram reveladas. “Agora quero só deixar um alerta, cuidado que ainda tem alguma carta na gibeira”, disse, comparando a situação a um vaqueiro que guarda um lanche na cintura para comer no meio da caatinga. “Pois é, ainda o prefeito tem”, completou, sem dar detalhes.

Por fim, ele criticou tentativas de desviar o foco da gestão atual. “Peço que não venha para mim, não é esse caso aqui do Bruno que envergonhou a família, etc, etc, e quer desviar a atenção para outro rumo. É de modo geral, eu peço que não brinque porque ele ainda tem a carta no bolso da gibeira”, finalizou, mantendo o tom de alerta e mistério.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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