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Exclusivo Mais dois prefeitos do Progressistas declaram apoio à dobradinha Ciro e Marcelo para o Senado

Alianças se fortalecem nos bastidores da disputa por cadeiras no Congresso Nacional em 2026.

Prefeitos do Progressistas já têm definição de voto para o Senado de 2026. | MeioNews/Raíssa Morais

O tabuleiro político no Piauí segue em rearranjo, e dois novos apoios reforçam a movimentação em torno da reeleição dos senadores Ciro Nogueira (Progressistas) e Marcelo Castro (MDB). Os prefeitos Tiel Sales, de Tanque do Piauí, e Djalma Policarpo, de Monsenhor Hipólito, ambos filiados ao Progressistas, confirmaram nesta semana o apoio à chamada “dobradinha” ao Senado Federal para as eleições de 2026.

Tiel Sales: aliança com MDB e diálogo com a oposição

Reeleito com 68% dos votos em Tanque do Piauí, Tiel Sales defendeu a formação política com Ciro e Marcelo. “Voto em Ciro Nogueira e Marcelo Castro”, afirmou o gestor em entrevista ao Meio News. Apesar da pluralidade política local — com aliados no MDB e até na oposição municipal do PSD — Tiel destacou o bom relacionamento institucional. “Temos um bom diálogo com a nossa oposição que é o PSD dentro do nosso município”, acrescentou.

O prefeito também reafirmou o alinhamento com os deputados Severo Eulálio (estadual) e Átila Lira (federal), além de destacar parcerias com o Governo do Estado por meio de intermediação de parlamentares. “Tanque do Piauí está aguardando uma ação forte do Estado e acreditamos que, nesse diálogo, possamos trazer melhorias significantes para Tanque do Piauí”, disse, referindo-se a uma agenda prevista com o governador Rafael Fonteles.

Prefeitos do Progressistas já têm definição de voto para o Senado de 2026 (Foto: MeioNews/Raissa Morais)

Djalma Policarpo: definição na majoritária, cautela na proporcional

Em Monsenhor Hipólito, o prefeito Djalma Policarpo também deu sinais claros sobre seu posicionamento para o Senado. “Tenho praticamente definido com o senador Ciro Nogueira e o senador Marcelo Castro para o Senado Federal”, declarou à coluna.

Apesar da aliança administrativa com o Governo do Estado, Djalma evitou assumir um compromisso político com o grupo governista. “Temos uma boa relação com o governo do Estado, especialmente com a primeira-dama Isabel Fonteles, mas a parte política ainda está em avaliação”, ponderou.

Para a Câmara dos Deputados, no entanto, a decisão está tomada. “É o Júlio Arcoverde, que também é um amigo da gente. A gente tem essa definição política com ele”, afirmou, referindo-se ao deputado federal e presidente estadual do Progressistas. 

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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