O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, pode compor a comitiva presidencial que seguirá para Roma, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará do funeral do Papa Francisco. O líder piauiense aguarda uma definição dos nomes; além do trabalho na pasta federal, Dias lidera as discussões da Aliança Global contra a Fome, pauta que também norteou a atuação do pontífice - os dois, inclusive, chegaram a se encontrar.
“Ainda indefinido em razão de algumas missões aqui dadas pelo PR Lula”, afirmou o ministro em entrevista ao MeioNews, ao comentar sobre a possibilidade de integrar a delegação.
Comitiva ainda em formação
Embora o Palácio do Planalto já tenha confirmado a viagem de Lula e da primeira-dama Janja, a lista oficial dos integrantes da comitiva que acompanharão o presidente ainda não foi divulgada por completo. Sabe-se, no entanto, que a intenção é que a comitiva reúna representantes dos Três Poderes.
Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, estão com presença assegurada, segundo informações confirmadas ao portal g1. Já o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ainda avalia sua participação, embora líderes de seu partido afirmem que ele já teria decidido acompanhar a viagem.
A última homenagem
O sepultamento do pontífice está marcado para o sábado (26), no Vaticano. A previsão é que o avião presidencial decole de Brasília na noite de quinta-feira (24) e retorne ao Brasil logo após as cerimônias.
A morte do Papa Francisco, aos 88 anos, na madrugada da última segunda-feira (21), mobilizou lideranças políticas e religiosas de todo o mundo. Lula, que manteve uma relação próxima com o pontífice ao longo dos últimos anos, confirmou rapidamente sua ida a Roma. Em encontros anteriores, os dois discutiram temas como a guerra na Ucrânia, o combate à fome e as mudanças climáticas.