Apesar da expressiva votação recebida na última eleição municipal, o vereador Eduardo Draga Alana, tem enfrentado resistência dentro e fora do Partido dos Trabalhadores (PT) , algo que causa estranheza, considerando o seu desempenho nas urnas.
Ao se lançar como pré-candidato a deputado estadual em 2026, Draga Alana já ouviu do deputado Limma que “não teria perfil ético” para disputar pela legenda. No MDB, a rejeição é conduzida pelo deputado João Madison, que afirma representar o grupo que se opõe coletivamente à sua filiação.
O que os petistas e emedebistas talvez não esperassem é a articulação silenciosa que o vereador vem conduzindo. Draga Alana deve disputar por um dos partidos da federação (PV ou PCdoB), com articulação direta do Palácio de Karnak e do deputado Georgiano Neto, que vêm costurando os entendimentos para viabilizar sua entrada em uma das siglas aliadas.
A movimentação lembra o caso do então vereador Neto do Angelim, rejeitado à época pelo PT pelos mesmos motivos ( “muita estrutura” ), que acabou se filiando ao Partido Verde e não se elegeu por muito pouco.
Agora, a história pode se repetir, com Draga Alana apostando na federação como caminho para garantir espaço na disputa proporcional.
E agora?