Com a colaboração de Francy Teixeira
A Câmara Municipal de Teresina instalou nesta terça-feira, 03 de junho, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar o suposto rombo financeiro de até R$ 4 bilhões na Prefeitura, conforme declarado pelo próprio prefeito Sílvio Mendes (UB). A criação da CPI do Déficit Financeiro foi proposta pelo vereador Edilberto 'Dudu' Borges (PT) e rapidamente ganhou adesão entre os parlamentares.
De acordo com o vereador, o objetivo da investigação é esclarecer a real situação fiscal do Município e apurar eventuais irregularidades na gestão orçamentária e financeira da administração municipal.
Comissão definida
A CPI já teve seus membros oficialmente designados. A presidência ficará com o próprio vereador Dudu (PT), autor do requerimento. A relatoria será de Fernando Lima (PDT). Completam a comissão os vereadores:
Eduardo Draga Alana (PSD)
Daniel Carvalho (MDB)
Luís André (PL)
João Pereira (PT) (suplente)
Fernanda Gomes (Solidariedade) (suplente)
Apoio amplo ao requerimento
O requerimento de criação da CPI foi subscrito por 14 vereadores, ultrapassando o número mínimo necessário. Assinaram o documento:
Deolindo Moura (PT)
Dudu Borges (PT)
Elzuila Calisto (PT)
Inácio Carvalho (PT)
João Pereira (PT)
Joaquim do Arroz (PT)
Venâncio Cardoso (PT)
Luís André (PL)
Daniel Carvalho (MDB)
Carpejane Gomes (PODEMOS)
Eduardo Draga Alana (PSD)
Fernando Lima (PDT)
Zé Filho (PSD)
Carlos Ribeiro (PDT)
A articulação ampla, que inclui nomes até de partidos que integram a base de Mendes, demonstra a gravidade do tema e o interesse coletivo em investigar o suposto déficit bilionário. A expectativa é que os primeiros requerimentos de informações e convocações sejam apresentados nos próximos dias. A CPI terá prazo inicial de 90 dias para concluir os trabalhos, prorrogável por mais 90.