Faltando poucos dias para que os episódios que marcaram o dia 8 de Janeiro de 2023 sejam relembrados, vale aqui uma reflexão sobre o país que tínhamos àquela época, com sua economia paralisada, uma imagem externa depreciada, o desemprego em alta escala, famílias inteiras voltando ao mapa da fome, e ex-governantes tomados pelo ódio e pela anarquia.
E foi nesse ambiente, sem reconhecer a derrota legítima que os eleitores lhes impuseram nas urnas de outubro de 2022, que hordas ensandecidas, comandadas pelo ex-presidente derrotado Jair Bolsonaro, tomaram conta das ruas de Brasília, naquele fatídico domingo de 8 de janeiro, para tentar impedir que o Luis Inácio Lula da Silva, que havia sido empossado exatamente uma semana atrás, pudesse continuar no comando do Brasil.
Viu-se, ali, uma tentativa de golpe de Estado que só não obteve o êxito que os transgressores queriam, porque ocorreu uma união institucionalizada de Poderes, do Legislativo ao Judiciário, passando pelo Executivo, que prontamente repeliram a façanha diabólica, sem,contudo, impedir que prédios públicos e bens culturais valiosos fossem depredados. A sede do Executivo, do Legislativo e do Judiciário foram tomadas pelos pedradores, que deixaram danos materiais significativos e erranharam fortemente as bases da nossa Democracia.
O resultado da reparação para essa ação destruidora a gente está acompanhando há quase três anos, com um Judiciário firme e fortalecido condenando e levando à prisão o ex-presidente Bolsonaro, generais da ativa das três Forças, outros oficiais estrelados e mais de um milhar de pessoas que serviram às deploráveis causas do golpe e contribuiram claramente para as depredações ao patriomônio público.
E, para sorte do país, podemos hoje testemunhar, talvez até numa velocidade mais expressiva, uma série de conquistas, de avanços, de serviços e obras, que o novo Governo Federal, passados os primeiros e difíceis momentos de sua instalação, estar conseguindo oferecer à população brasileira, especialmente na direção dos mais vulneráveis da sociedde.
Uma coisa é visível: a economia retomou seus rumos, com indústria e serviços voltando a crescer, e os reflexos dessa retomada podem ser vistos no ataque ao desemprego (que hoje está nos menores níveis de toda a história), na crescente evolução do poder de comrpa das famílias, no aumento da renda, e no crescimento contínuo do nível de confiança da população. A imagem do Brasil lá fora foi restabelcida e hoje o país é visto como uma nação forte e Soberana.
Há poucos dias, em suas redes sociais, o Presidente Lula listou uma série dessas conquistas que ele pode implementar em benefício do povo, que julgo importante relembrar na passagem desses três anos:
-A pobreza e a extrema pobreza caíram aos menores patamares da história, assim como o desemprego;
-A geração de emprego com carteira assinada bateu recorde;
- Tiramos o Brasil pela segunda vez do Mapa da Fome;
-Abrimos novos institutos federais, criamos o Pé de Meia, investimos em novas creches e escolas de tempo integral;
-Minha Casa, Minha Vida foi fortalcido. E destinamos um percentual de unidades habitacionais para pessoas em situação de rua;
-Ampliamos o Mais Médicos e a Farmácia Popular;
-Criamos o Agora Tem Especialistas;
-Incluímos quilombolas e povos indígenas no orçamento e nas mais diversas políticas públicas;
-Avançamos na luta contra a injustiça tributária. A apartir de janeiro de 2026, quem recebe até R$ 5 mil reais não vai mais pagar imposto de renda. Quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7.350, vai ter desconto e pagar menos do que atualmente. A compensação virá da taxação maior dos super-ricos, que representam menos de 10% da população, e ganham até 100 vezes mais do que 99% da população brasileira, e que pagam menos de 2,5% de imposto de renda.