Primeira Mão

Por Sávia Barreto

A metáfora tinha que ser médica, afinal, ele é o Dr. Pessoa (sem partido): “Houve arranhões e está sendo usado pomadas para cicatrizar as feridas. E se o MDB me quiser, cada vez mais vamos usar pomadas que cure as cicatrizes, que estão mais fechadas para dar continuidade às conversações”, destacou o ex-deputado ao bog Primeira Mão sobre a possibilidade de filiar-se novamente ao partido.

A expectativa era de que ele se filiasse na legenda e disputasse a Prefeitura de Teresina. Dr. Pessoa declinou da filiação no ano passado, o que gerou um distanciamento entre ele e o deputado estadual Themístocles Sampaio (MDB). “Já fui do MDB, fui bem tratado, com alguns probleminhas que houveram. Estou de coração aberto. Posso retornar ao MDB, porque já continuaram as conversações novamente”, completou.

Já o deputado Themístocles Sampaio, procurado pelo blog, afirmou que a “pomada” de Pessoa tem nome: “Tempo”. “Só o tempo. Nós já conversamos com Dr. Pessoa, eu não tenho problemas com ninguém no estado do Piauí, posso ter divergências políticas”, pontuou.

Por Arimatéa Carvalho

A saída do tenente coronel Schnneyder do comando do 11º Batalhão de Timon ainda repercute na cidade. Para mostrar que o militar continua forte no município, a maioria dos vereadores esteve na Câmara para entregar a ele o título de Cidadão Timonense, Medalha do Mérito Legislativo e Diploma de Voto de Louvor. 

O tom do evento foi também político: Schnneyder despontou no cenário político como um forte nome para a sucessão do prefeito Luciano Leitoa e seu afastamento do comando é avaliado como um "chega pra lá" no potencial eleitoral do militar, adorado pela comunidade. 

O vereador Dr. Tuá propôs o título, mas a empolgada da ex-prefeita Socorro Waquim em defender e elogiar o coronel chamou a atenção na solenidade na Câmara. "Timon está lamentando a saída do comandante", resumiu. Aguardem cenas do próximo capítulo.

Por Sávia Barreto

O Piauí esteve presente em peso com uma comitiva tucana na convenção nacional do PSDB em São Paulo. O PSDB elegeu, na última sexta-feira, 31, a nova direção do partido e formalizou o ex-deputado e ex-ministro Bruno Araújo como presidente nacional da sigla. O partido está dividido, de um lado os que defendem a construção de um “novo PSDB” e, do outro, a ala que perdeu espaço na legenda e critica o bolsonarismo ao mesmo tempo em que quer uma “volta às origens”. 

Se depender dos tucanos piauienses, a sigla seguirá o rumo do governador de São Paulo, João Dória, que indicou Bruno para presidir a legenda. O deputado estadual Marden Menezes (PSDB) conversou com o blog Primeira Mão e relata que, além dele, o prefeito de Teresina, Firmino Filho, o prefeito de Bom Jesus, Marcos Elvas, o ex-governador Freitas Neto e o presidente estadual do PSDB, Luciano Nunes, estiveram juntos no evento. 

“Partido vive bom desempenho pelo atual momento que o João Dória vem tendo. E não há dúvidas que o Dória é uma referência para o futuro do PSDB e isso tem motivado a militância e lideranças de todo o país. O Brasil passa pelo início de um novo governo e o PSDB tem compromisso com as reformas que são importantes para estabilização econômica a médio e curto prazo”, pontuou Marden.

Por Sávia Barreto

Petistas ouvidos nesta segunda-feira, 03, em off pelo blog Primeira Mão, não gostaram nada da ida do deputado Evaldo Gomes e seu partido, o Solidariedade, para a base do governador Wellington Dias (PT): “Fica no governo, pega cargos e depois não vota no PT, igual ao Gessivaldo Isaías (deputado pelo PRB)”, disse um petista que ocupa cargo no primeiro escalão do Governo. 

Nos bastidores, o entendimento é de que o governador poderia passar bem sem o apoio do Solidariedade, mas o blog faz três análises de conjunturas que o levaram a se reaproximar de Evaldo Gomes: 

1)    O apoio de um deputado federal sempre é importante para ajudar o Governo com a interlocução necessária em Brasília. O Solidariedade conta com Marina Santos na Câmara.

2)    O fator Mão Santa: o prefeito de Parnaíba estava conversando e chegou a ser convidado a se filiar ao Solidariedade, mas preferiu o Democratas. Aproximando-se do Solidariedae, o governador Wellington Dias tira de Mão Santa um partido que poderia apoiar o prefeito parnaibano no futuro, pensando já em um cenário de 2022, quando o Piauí terá eleição para o Senado e o ex-prefeito poderia concorrer, quem sabe, contra o próprio Wellington. O Solidariedade tem tempo de TV e rádio que contribuem para aguçar o interesse em ter o partido como aliado em qualquer pleito.

3)    O Solidariedade fica, portanto, na base do Governo, mas também na base do prefeito Firmino Filho (PSDB), onde indica a presidência da Fundação Wall Ferraz. Só que a ida do partido para o lado governista estadual gerou certo estranhamento no ninho tucano. Firmino trabalha com as eleições 2020 mas, principalmente, com o jogo de xadrez do pleito de 2022, quando deve ser candidato a governador.

Por Sávia Barreto

A presidência do vereador de Teresina, Luís André, no comando do PSL no Piauí não é nada tranquila. Com a especulação de que a presidência do partido poderia ser tirada de suas mãos para a do ex-deputado Elizeu Aguiar, André conversou com o blog Primeira Mão nesta segunda-feira, 03, e disse esta confiante em permanecer a frente do partido do presidente Jair Bolsonaro.

Elizeu Aguiar teve seus quase 80 mil votos para o Senado no pleito de 2018 considerados “anulados” por “pendências ainda não julgadas ou não devidamente explicadas” na Justiça Eleitoral. 

“Estou confiante de continuar no partido e dia 11 estarei em Brasília. Quem tem mandato é o Luís André e a missão que me deram estou fazendo”, pontuou o vereador, que disse ter convidado Elizeu Aguiar para a inauguração da sede do partido no último final de semana. “Ele disse que não ia porque estava gripado”.

“Em abril já havia tentado ter o comando do PSL no Piauí e não conseguiram. A direção nacional do partido me falou. É o Luciano Bivar e o Rueda quem comandam o PSL e já me disseram para não ligar para fofoca”, pontuou. Nos bastidores, comenta-se que a articulação para ter o comando do PSL no Piauí vem do Progressistas, do senador Ciro Nogueira.

Por Sávia Barreto

O deputado estadyal Georgiano Neto (PSD) poderia ser candidato a vice-prefeito e não a cabeça de chapa nas eleições de 2020 em Teresina? De acordo com seu pai, o deputado federal Júlio César, a resposta deixa amplo espaço para acordos: “Em política nada é impossível”. 

A coluna procurou o próprio Georgiano, que não vê andamento a esta possibilidade: “Nosso trabalho é uma candidatura própria do PSD”, enfatizou.

Por Sávia Barreto

O deputado federal Júlio César deu uma resposta bem-humorada quando questionado sobre qual ministério poderia ocupar no governo Bolsonaro: “Só se for o ministério da pasta de dente”, disse, aos risos. O parlamentar contou ao blog Primeira Mão que não foi convidado pelo presidente para ocupar nenhuma pasta na gestão federal.

 “O presidente deu o perfil do candidato que poderia ser convidado para ser ministro, ligado aos municípios, e como sou ligadíssimo, muita gente atribuiu a mim. Eu, pessoalmente, e nem ninguém foi convidado pelo Bolsonaro. Até porque o ministério das Cidades foi extinto por uma medida provisória e teria que ser recriado. Está uma resistência muito grande a isso”, explicou.

Por Sávia Barreto

A advogada Rubenita Lessa foi classificada pelo vereador e presidente estadual do PSL no Piauí, Luís André, como a “cara do PSL” em Teresina. Ela defende pautas conservadoras como a proibição do aborto e contra a “ideologia de gênero”. 

Sobre o convite feito por Luís André para ser candidata a prefeita de Teresina, Rubenita afirma que os planos são mesmo para o Legislativo municipal. “Recebi com uma grande surpresa o convite, mas com uma alegria e grande responsabilidade. Fico honrada, meus planos estão com relação ao Parlamento. Não é algo definido ainda”, destacou à coluna.

Por Sávia Barreto

O protagonismo da deputada Teresa Britto (PV) a frente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Piauí foi confundido nos bastidores da política com a pretensão de uma candidatura a prefeita da capital em 2020. O blog Primeira Mão então procurou Teresa, que classificou como “totalmente descartada a possibilidade de uma candidatura a prefeita em 2020”. “Quero fazer um mandato decente, foi esse o compromisso assumido na campanha”, completou. 

Teresa Britto aproveitou a deixa e mandou outro recado para vice-governadora Regina Sousa (PT), com quem protagonizou um embate através da mídia na semana passada. Regina Sousa afirmou que a oposição está fazendo palanque político com as denúncias a respeito da saúde pública estadual. 

“Só dei uma resposta para a vice-governadora Regina Sousa porque ela precisa pensar mais antes de falar, já vi muitas bobagens dela. Por isso recebeu críticas a nível nacional... todos sabem.  Precisa ter mais humildade e reconhecer a dívida dos governos passados com a saúde pública, e o governador Wellington deve mais porque já é seu quarto mandato”, disse a deputada presidente da Comissão de Saúde da Alepi, que tem realizado visitas e denúncias sobre as condições dos hospitais regionais do Piauí.

Por Sávia Barreto

As nomeações dos cargos federais no Piauí nunca demoraram tanto, mas a luz no fim do túnel chegou. O líder da bancada do Piauí no Congresso, deputado Átila Lira (PSB), informou ao blog Primeira Mão que os cargos federais saem agora no mês de junho, a partir desta semana. 

Lira continua no PSB apenas por uma questão de formalidade, já que está de malas prontas para presidir o Democratas no Piauí. Questionado quando migrará de partido, informou que “só depende da mudança de legislação”. Se deixar o PSB agora pode sofrer processo por infidelidade partidária e perder o mandato.