Primeira Mão

Por Sávia Barreto

Tudo indica que o governador Wellington Dias (PT) vai fazer a indicação da chefia dos hospitais regionais do interior do Piauí com critérios técnicos, isso é, vai tirar dos parlamentares uma peça chave nas acomodações do segundo escalão de cargos do Governo no interior do Estado. 

Se isso realmente for confirmado, pode ter rebelião na base aliada. Deputados ouvidos pelo blog Primeira Mão alegam que, se for assim, preferem nem indicar nada: “Parece que só o PT tem nomes técnicos capacitados... se for indicação técnica na verdade só vai dar o PT”, disse um parlamentar aliado a Dias que pediu para não ser identificado. 

O governador deve concluir a indicação dos cargos de segundo escalão no interior até a próxima semana. Caso a caso estão sendo discutidos pelo secretário de Governo, Osmar Júnior.

Por Sávia Barreto

Em 2018 o PRB marchou ao lado do candidato Dr.Pessoa na disputa pelo Governo do Estado, mas o líder do partido, Pastor Gessivaldo Isaías, não. Ele seguiu apoiando o governador Wellington Dias (PT) e reitera que está na base de Dias na Assembleia Legislativa do Piauí. Isaías refuta o rótulo de “independente” na Alepi e reitera atuar na base de Dias na Casa.

 “Sabemos a postura que partido tomou na eleição, por isso não podemos falar que o partido vai cobrar espaço. Eu, por gratidão, optei por pedir à minha base para votar no governador Wellington Dias, isso é opção minha, particular, de parlamentar e pessoa. Não obstante, não quer dizer que eu estou exigindo nada do governador, continuo amigo do governador. Vou dar minha contribuição nesses quatro anos no legislativo, e estou à disposição do governador a qualquer hora”, argumentou Gessivaldo.

O pastor ainda deve ter uma conversa com governador para definir espaços na gestão. Hoje o partido faz indicações pontuais em pastas ligadas ao trabalho e assistência social, segundo apurou o blog Primeira Mão.

Por Sávia Barreto

A indicação do Hospital Regional Justino Luz, em Picos, tem tensionado a relação entre os deputados Pablo Santos (MDB), atual presidente da Fundação Hospitalar, e o deputado Nerinho (PTB). O hospital é dirigido atualmente pela médica Patrícia Santos, uma indicação política – que Pablo ressalta ser também técnica. 

“Foi diretora da Ducara (Diretoria de Unidade de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria, que é responsável pela gestão do SUS), do Cosems (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Piauí), ex-secretária municipal de Saúde. Ela não tem que ser testada, ela aglutina a indicação técnica com a política”, disse Pablo Santos ao blog Primeira Mão. “Quando o deputado Nerinho pode fazer uma indicação técnica, ele indicou a irmã dele”, completou Pablo.

Nerinho respondeu, alegando que não questiona a capacidade técnica de Patrícia, mas que deve ocorrer uma mudança para priorizar aspectos que não sejam políticos pois a Saúde em Picos é área prioritária para o sucesso no bom atendimento à população.

Por Sávia Barreto

O PT decidiu não comprar briga pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, a CCJ. Isso não quer dizer que a sigla não almeje mais espaço na comissão que é tida como a mais importante da Assembleia Legislativa do Piauí. 

“O PT decidiu que não vai fazer cavalo de batalha na disputa da presidência, mas almejamos uma vaga a mais na CCJ. O PT tem direito a duas vagas porque cedeu pelo consenso no nome do Wilson Brandão, na época”, explicou o deputado estadual Ziza Carvalho (PT) ao blog Primeira Mão. Ziza é suplente da CCJ, enquanto o titular pelo PT é Francisco Limma.

O partido também readequou seu espaço nas comissões. “Nos reunimos por convocação do nosso líder para tratar das estratégias da bancada: PT tem mais três deputados e foi feita uma reformulação nas comissões. Cada deputado da bancada hoje vai ser membro de uma comissão e suplente de outra”, destacou Ziza, acrescentando ainda que “será levada ao governador a questão de participação mais efetiva do PT no Governo”. Ou seja, deve vir modificações na composição da administração pública, já que o partido segue descontente com os espaços obtidos com a reforma do governador Wellington Dias (PT).

Por Sávia Barreto

“[Alexandre] Baldy em qualquer função seria um grande quadro, mas é muita especulação”. A frase é do senador Ciro Nogueira (Progressistas), em conversa exclusiva com o blog Primeira Mão durante posse na Associação Piauiense Industrial na noite da última segunda-feira, 13. A informação que circula em Brasília é que o ex-ministro das Cidades, Alexandre Baldy, ligado a Nogueira, voltaria ao ministério com a reforma do presidente Jair Bolsonaro, que vai transformar o ministério de Desenvolvimento Regional em dois: Integração e Cidades, como era antes.

“A reforma tem que ser aprovada independente, de ter ou não ter cargos. O Progressistas é a favor dessa reforma desde que ela venha a proteger aqueles que mais precisam, os mais pobres, exigindo mais sacrifício daqueles que ganham mais”, ressaltou Ciro. No Congresso, o Progressistas é um dos partidos do Centrão, que não apoia o presidente, mas também não é oposição e tem sido o fiel da balança nas votações importantes.

Sobre o secretariado do governador Wellington Dias (PT), Nogueira fez uma ressalva: demorou muito. “Governador fez suas escolhas, desejamos que a reforma tenha sucesso e pessoas entrem para promover o desenvolvimento do nosso estado. O Governo demorou um pouco para efetuar a reforma, acho que ela deveria ter sido feita na virada do ano, mas foi decisão do governador e temos que apoiar suas escolhas”.

Ele disse também que as discussões se o ministro da Justiça, ex-juiz Sérgio Moro, vai ser indicado pelo presidente na próxima vaga a ser aberta no Supremo Tribunal Federal, são “desnecessárias”.  “Esse tipo de discussão é desnecessária, porque não existe vaga para o Supremo agora. Se a idade for mantida, só teremos vaga no próximo ano”, argumentou Ciro, em referência à possibilidade de votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Bengala, que aumentaria de 75 anos para 80 anos a idade de aposentadoria compulsória no Judicário, permitindo que o decano Celso de Mello permaneça no cargo durante todo o governo Bolsonaro (pelas regras atuais ele tem que deixar o cargo no ano que vem, quando completa 75 anos). Ou seja, sem indicação do presidente para o STF, caso o Congresso assim avalie.

Por Sávia Barreto

O deputado federal Fábio Abreu (PR) e atual secretário estadual de Segurança Pública informou ao blog Primeira Mão que as especulações de que voltaria à Câmara Federal para votar contra a reforma da Previdência, até agora, não se confirmam. Isso porque a reforma proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve agregar mudanças que Abreu também defende.

“Eu assumi a Secretaria de Segurança Pública afirmando que três pontos são fundamentais para minha decisão: professores, militares e rural/Benefício de Prestação Continuada. Pelo que estou acompanhando, serão comtemplados esses pontos e não haverá necessidade de retorno”, pontuou.

Por Arimatéa Carvalho

Os deputados federais Merlong Solano e Assis Carvalho, ambos do PT, comemoraram a aprovação na Câmara dos Deputados da convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, para que ele preste esclarecimentos ao plenário nesta quarta sobre cortes no setor da educação.

"O plenário da Câmara aprovou, por grande maioria, a convocação do ministro da Educação para explicar as razões do corte do orçamento das universidades e institutos federais de educação. Ganha corpo a luta contra a insana política de redução generalizada de investimento público no Brasil", disse Merlong Solano.

Já o presidente regional do PT, Assis Carvalho, afirmou que "Bolsonaro perdeu de lavada! Por 307 votos a favor e 82 contra, os deputados e deputadas decidiram convocar o ministro Abraham Weintraub para que ele explique os cortes no orçamento para a Educação. Como se trata de convocação, o ministro é obrigado a comparecer", explicou Assis.

Por Arimatéa Carvalho

Embora tenha um flerte com o PR do deputado estadual Fábio Xavier, o deputado estadual Firmino Paulo (Progessista) pode firmar relacionamento sério mesmo é com o MDB do presidente da Assembleia Legislativa, Themístocles Filho. O

convite do partido já foi feito. Se migrar de sigla, Firmino passa, oficialmente, para grupo hoje opositor ao tio homônimo, o prefeito Firmino Filho (PSDB). O MDB segue confiante que ele vai dizer sim, no tempo certo.

E por que no tempo certo? A janela partidária impede uma mudança logo. Pelas regras atuais, ela vale para políticos com cargos eletivos proporcionais que estão em último ano de mandato, ou seja, já passou para deputados estaduais e federais. A próxima é para os vereadores, em 2020. Mas Themístocles é paciente.

A ida de Firmino Paulo para o MDB aumentaria a bancada do partido (de efetivos) para 7 deputados, a maior da casa (o PT teria 8, mas contando com os suplentes no exercício do mandato). Atualmente, dois dos 6 deputados do partido estão em secretarias (Zé  Santana na Sasc e Pablo Santos na Fundação Hospitalar).

É bom lembrar que Firmino Paulo é um novato no Progressista e sua participação no Governo Wellington Dias agora se deu em negociação direta dele com o governador, que resultou na indicação da Adapi. Foi um acordo parlamentar-governador. Isso não deixou de provocar rusgas com a cúpula do partido.

Por Arimatéa Carvalho

O deputado estadual Oliveira Neto (Cidadania) foi a Monte Alegre do Piauí, município próximo a Gilbués, ao encontro do líder politico Cláudio Bucar. Forte candidato à prefeitura da cidade no próximo ano, Cláudio terá o apoio do deputado. Ontem foi o encerramento dos festejos da padroeira da cidade, Nossa Senhora de Fátima. 

Cláudio ajudou na vitória do atual prefeito, Davi Nelson (PSB), mas eles se afastaram politicamente. A liderança segue nas discussões com o Cidadania e outras siglas.

Por Arimatéa Carvalho

Depois de 24 anos, Messias Júnior saiu do PSB. Ele discorda do caminho que a direção vem tomando, embora avise: "Não tenho discurso de ódio e não vou sair falando mal de ninguém". Nos últimos tempos, as rusgas com o presidente da sigla, ex-governador Wilson Martins, se avolumaram. E olha que Messias resistiu no partido até mesmo quando o

ex-deputado federal Heráclito Fortes ingressou. Detalhe histórico: Heráclito e Messias foram aos tapas dentro da prefeitura quando o primeiro era prefeito de Teresina. O caso repercutiu nacionalmente, em uma época que não havia internet.

O presidente do Solidariedade, Evaldo Gomes, já convidou Messias Júnior para ingressar no Solidariedade. Pesa a favor o fato de serem amigos desde a época do Liceu Piauiense. PCdoB, PSOL, PSDB e PT também convidaram. "Até o vereador Edson Melo, do PSDB, me fez convite para ingressar na sigla", comenta. Caso confirme sua ida ao SDD, Messias se integra ao grupo político aliado do prefeito de Teresina, Firmino Filho.