Primeira Mão
Tudo sobre os bastidores da política, em Primeira Mão. Assinada pelos jornalistas Ari Carvalho e Apoliana Oliveira
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página 569 de 665Mão Santa diz a Evaldo: estou indeciso entre DEM e Solidariedade
Por Arimatéa Carvalho
O deputado estadual Evaldo Gomes (SDD) foi a Parnaíba na sexta-feira, onde recebeu do prefeito Mão Santa a honraria Mérito Municipal. Sobre sua filiação ao Solidariedade, o prefeito disse a Evaldo que precisa de mais um tempo para decidir entre o partido ou se vai para o DEM.
O convite de Evaldo permanece: ele se filiar ao Solidariedade, aliás, partido do qual saiu por desavenças com a gestão anterior. Recentemente, Mão Santa conversou por telefone com ACM Neto sobre sua ida para o DEM e considerou a conversa proveitosa.
Magalhães, Paixão e Dudu: os três querem presidir o PT em Teresina
Por Sávia Barreto
Tem disputa e há, pelo menos, três nomes fortes para comandar o diretório municipal do Partido dos Trabalhadores em Teresina: o suplente de deputado Cícero Magalhães, o ex-vereador Gilberto Paixão (que é o atual presidente e favorito para o cargo) e o vereador Dudu, que pleiteia ainda a indicação da sigla para disputar a prefeitura de Teresina. Por fora, correm nomes como o líder comunitário da zona Sul da capital, Zé da Cruz, e a professora Fabíola.
A eleição será unificada junto com a do diretório estadual, em setembro, mas desde já as alas que visam se estabelecer na direção do PT buscam se viabilizar com as bases, seja em reuniões, seja em acordos para evitar uma disputa acirrada. O ideal é o consenso, mas sem ele, os nomes postos estão dispostos a encarar a briga. Com a perda de poder do sindicato dos comerciários, Paixão diminuiu um pouco a influência no partido e, por isso, mesmo favorito, corre o risco de perder a reeleição.
Como 2020 será ano eleitoral, o presidente do diretório terá missão importante em Teresina: pode tanto dar voz ao governador Wellington Dias, que prefere abrir conversas para alianças com outras siglas sem necessariamente ter um candidato cabeça de chapa, como pode prevalecer o entendimento de que o PT não deve deixar de marcar território em uma eleição que será decisiva para fortalecer as chapas proporcionais.
No diretório estadual, o deputado federal Assis Carvalho deve levar a reeleição sem concorrência. Apesar das várias correntes internas do partido, o sentimento geral é de que Assis defende mesmo com unhas e dentes os interesses da legenda perante o governador e outras siglas – além do peso de ser um parlamentar com mandato federal.
W.Dias dá recado à base: critério será técnico para segundo escalão
Por Sávia Barreto
Fonte do Karnak aponta ao blog Primeira Mão que o governador Wellington Dias (PT) deixou claro aos deputados que vai priorizar indicações técnicas para os cargos do segundo escalão no interior do estado. Os cálculos para definir os cargos envolve votos, peso e hierarquia de cargos.
O governador formatou a proposta apresentada aos deputados. Em um segundo momento, ele vai receber sugestões dos aliados e pode até modificar alguns critérios. Fato é que as definições vão sair até a semana que vem para que os serviços da gestão não parem.
Alguns nomes no interior, inclusive, já foram nomeados pelos próprios secretários estaduais em determinadas áreas. O Governo está concluindo um levantamento com a quantidade e funções dos cargos em todo o estado.
Base frustrada: deputados querem mudar critérios de W.Dias para cargos
Por Sávia Barreto
Pelo menos três parlamentares da base de apoio do governador Wellington Dias (PT) ouvidos pelo blog Primeira Mão não ficaram satisfeitos com os critérios apresentados para a escolha dos cargos de segundo escalão no Governo estadual, particularmente no interior do estado, após reunião que aconteceu na manhã desta sexta-feira, 10, no Palácio de Karnak. Para esses deputados, os parlamentares com mais representatividade numa determinada região ficam prejudicados.
Eles devem se reunir agora com seus líderes partidários e acreditam que podem apresentar contrapropostas específicas em algumas regiões. O cálculo para definir quem tem direito a indicar um determinado cargo numa superintendência ou diretoria estadual com sede num município leva em conta a votação do deputado e o número de cargos, contemplando todos os votados.
Isso amplia a participação de outras lideranças por um lado, mas por outro desmotiva os deputados mais votados, que alegam ter demandas maiores para atender. “Isso nos enfraquece politicamente”, alegou um deputado da base que preferiu não se identificar.
Quando o governador apresentou os critérios de escolha, a maioria dos deputados ficou calada ou consentiu por respeito a Dias, mas após a reunião terminar o sentimento foi de frustração.
Oposição a Walmir faz grande encontro em Picos e reúne base de W.Dias
Por Sávia Barreto
Vai repercutir nesse final de semana um encontro de oposições em Picos, cidade administrada por Padre Walmir (PT). O que é curioso e pode gerar um mal-estar natural é a presença conjunta de parlamentares da base do governador Wellington Dias (PT) e da oposição no mesmo espaço e sob o guarda-chuva de uma mesma pauta.
A deputada estadual Belê Medeiros (Progressistas) confirmou ao blog Primeira Mão a presença do senador Ciro Nogueira (Progressistas), deputados federais Fábio Abreu (PR) e Júlio César (PSD), o deputado estadual Coronel Carlos Augusto (PR). Pela oposição, Gustavo Neiva (PSB) estará presente. “Foi um encontro pedido pelos vereadores e vai reunir aqueles votados na região para discutir os problemas de Picos e apontar um plano para o próximo ano”, pontuou Belê.
Para contextualizar, vale lembrar que Padre Walmir foi apoiado por Wellington Dias nas últimas eleições e é adversário declarado de Ciro Nogueira. Quando se trata de município, em período de eleição cada um tem seu lado. Mas ao ficarem publicamente desde já na oposição a um nome do PT, essa termina sendo uma oportunidade para grupos da base insatisfeitos com reforma de secretariado se posicionarem com algumas críticas mais amplas.
Ex-HUT, Gilberto Albuquerque vai comandar HGV
Por Arimatéa Carvalho
O deputado estadual Pablo Santos, que voltou ao comando da Fundação Hospitalar, anunciou um reforço e tanto na saúde do Estado: o médico Gilberto Albuquerque, que por 12 anos comandou o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), assumiu a convite dele a direção geral do Hospital Getúlio Vargas. O governador Wellington Dias aprovou a indicação.
No registro, Gilberto com o deputado e o secretário de Governo, Osmar Júnior.
Doutor Gilberto, como é conhecido, transformou o pronto-socorro da capital em uma instituição de saúde de alto desempenho, que funciona bem apesar da tremenda demanda. A capacidade de trabalho dele, além da competência, é elogiada pela população, gestores e no próprio segmento de saúde.
O deputado Pablo Santos disse que agradece "a confiança do governador por acreditar que podemos sim melhorar a saúde do nosso Estado com pessoas técnicas e comprometidas".
Marcos Sampaio critica corte de verbas na educação
Por Arimatéa Carvalho
O ministro Abraham Weintraub disse que cortaria em 30% as verbas das Universidades de Brasília (UNB), Federal da Bahia (UFBA) e Federal Fluminense (UFF), e, mais tarde, também das outras universidades e institutos federais. O deputado Marcos Aurélio (MDB) afirmou que é contra os cortes e trabalhará sempre pensando no melhor para
população.
“Menosprezar a educação do país é esquecer que isso repercutirá na
evolução da tecnologia, economia e no índice do IDH, como por
exemplo", argumenta o jovem deputado.
Para o parlamentar a solução não é menosprezar a educação e sim analisar a viabilidade de um corte não linear. “Vejo a necessidade de corte de gastos públicos, diante do momento econômico que passa o Brasil, mas não podemos comprometer a Educação do país. Não sou a favor de um corte linear para se retirar qualquer recurso das universidades e sim o corte de recursos pontuais, que financiam projetos que não são de interesse público, da sociedade e da comunidade científica”, explicou.
Jeová x Firmino: “Temos que cumprir a legislação”, responde prefeito
Por Sávia Barreto
Questionado pelo blog Primeira Mão sobre as críticas que o presidente da Câmara dos Vereadores, Jeová Alencar (PSDB), fez a respeito da proposta de indicar metade das emendas parlamentares para a área da Saúde, o prefeito Firmino Filho deu a seguinte resposta: “Apenas temos que cumprir a legislação”. A proposta de Firmino consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Jeová afirma que os vereadores ficam “engessados”, pois têm outras demandas para atender nos bairros, com obras diversas.
O prefeito enviou uma nota em que afirma que a destinação de metade do valor das emendas parlamentares individuais para serviços de saúde foi inserida no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias - PLDO 2020, com o objetivo de tornar o ordenamento jurídico do município de Teresina de acordo com o que está determinado na Constituição Federal, que preceitua que metade do percentual destinado às Emendas Parlamentares Individuais terá aplicação obrigatória em ações e serviços de Saúde.
Firmino e Jeová já foram aliados, mas hoje, mesmo estando no mesmo partido, seguem em caminhos opostos desde que Jeová Alencar conseguiu a reeleição na presidência da Casa sem a na anuência de Firmino. Com a abertura da janela partidária, Alencar já anunciou que se filia ao MDB e deixa o PSDB.
Themístocles sobre decisão do STF: “Espero que nunca precise”
Por Sávia Barreto
“Espero que nunca precise”, resumiu o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Themístocles Sampaio Filho (MDB), ao ser questionado a respeito da decisão plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu por 6 votos a 5, que as assembleias legislativas dos estados têm o poder para revogar a prisão de deputados estaduais, expandindo a estes as imunidades previstas para parlamentares federais no artigo 53 da Constituição. “Ficou o que estava na Constituição Federal”, resumiu Themístocles.
Os ministros negaram uma liminar (decisão provisória) pedida pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para suspender normas aprovadas pelas assembleias de Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Mato Grosso que permitem a revogação de prisões provisórias - temporárias ou preventivas - de seus membros, salvo em casos de flagrante de crimes inafiançáveis. Também ficou permitido às assembleias sustar ações penais abertas contra deputados estaduais.
Se, por um lado, a medida é criticada como sinal de privilégio e impunidade – pois dificulta que um político seja preso no exercício do mandato – por outro, é vista como uma reação da classe política e do próprio Supremo Tribunal Federal ao que é visto como “excesso” da operação Lava Jato na condução de prisões preventivas de políticos.
Francisco Costa responde B.Sá: “Tem que ter votado no governador“
Por Sávia Barreto
“Os votos do B.Sá em Oeiras não são casados com os do governador. As principais lideranças dos Boca Preta em Oeiras votaram no Luciano Nunes (PSDB) para governador, logo essa conta tem que ser revista”, respondeu ao blog Primeira Mão o deputado estadual Francisco Costa (PT) em referência aos votos que teve em Oeiras, sendo cerca de 2 mil contra 7 mil do deputado estadual B.Sá (Progressistas).
O governador Wellington Dias agendou reunião para esta sexta-feira, 10, no Palácio de Karnak, para resolver o impasse sobre a indicação de cargos do segundo escalão. B.Sá retruca Costa e garante que votou no governador e é aliado de primeira hora: “Assis Carvalho foi votado com os votos dos Tapety. Parece sem fundamento o critério de quem votou no governador. O povo do Assis que não votou no Wellington Dias”. Tanto B.Sá como Francisco Costa buscam fazer indicações dos órgãos de segundo escalão do governo estadual em Oeiras.