Primeira Mão

Por Arimatéa Carvalho

A jornalista e suplente de deputada estadual Jôve Oliveira foi o nome escolhido para comandar a Fundação Antares a partir de fevereiro, na reforma administrativa que o governador Wellington Dias vai promover em seu quarto mandato.

Ela foi candidata a deputada estadual pelo PTB neste ano, obtendo 14.199 votos, uma votação expressiva. Jôve é uma comunicadora conhecida e respeitada no Piauí, articulada e tem peso político, sobretudo na região Norte do Estado e em sua Piripiri.

No atual mandato, Wellington Dias já havia convidado Jôve para a Antares, mas ela preferiu se dedicar à família e depois a cuidar de sua campanha. 

Por Arimatéa Carvalho

O presidente da Câmara de Vereadores de Teresina, Jeová Alencar, vai caminhar durante 6 dias de Teresina a Santa Cruz dos Milagres, por estradas vicinais, acompanhado de outras 12 pessoas, em peregrinação religiosa.

Ele partirá no dia 7 de janeiro, com previsão de chegada no dia 13. "Iremos a partir da Usina Santana, evitando a BR e as rodovias. Pegaremos mesmo estradas menores, de terra", explica.

Ele toma posse para um segundo mandato na Câmara no dia 2 de janeiro de 2019. 

Por Arimatéa Carvalho

Daqui não saio, daqui ninguém me tira. O vereador Major Paulo Roberto, que vai assumir a vice-presidência da Câmara de Teresina no dia 2 de janeiro, avisa que não irá deixar o Solidariedade. "Só sairei se me expulsarem e não posso ser expulso sem motivos", avisa. 

O futuro presidente do Solidariedade, deputado estadual Evaldo Gomes, de saída do PTC, já avisou que não quer o Major no partido. Eles são inimigos desde a época em que ambos eram vereadores da capital e entraram em confronto.

Evaldo Gomes já está comandando o Solidariedade. Foi criada uma comissão provisória, tendo o empresário de transportes Luiz Mauro, que foi também diretor do Metrô, como presidente. 

Com a decisão do Major de não sair, aguarda-se como Evaldo vai reagir ao assumir de vez a presidência.

Sobre o relacionamento com o Palácio da Cidade, o vereajor Major disse que a base aliada só vai ficar recomposta quando o prefeito admitir erros e se mostrar dispostos a corrigi-los.

Por Arimatéa Carvalho

Embora o governador Wellington Dias (PT) só encaminhe para a Assembleia Legislativa a reforma administrativa em fevereiro de 2019, já existem nomes garantidos para ocupar as pastas de seu quarto mandato.

Rafael Fonteles - Secretaria da Fazenda (que não será fundida ao Planejamento, como se especulava).

Osmar Júnior - o homem forte do PCdoB e coordenador da campanha de reeleição de W. Dias vai ocupar da Secretaria de Planejamento no lugar de Antônio Neto.

Florentino Neto - O ex-prefeito de Parnaíba vai continuar na Secretaria da Saúde.

Fábio Abreu - O deputado federal reeleito volta à Secretaria de Segurança.

Merlong Solano - O 1º suplente de deputado federal está e permanece na Secretaria de Governo

Franzé Silva - O ex-secretário de Administração e deputado estadual eleito vai para a Secretaria de Educação. No entanto, neste caso, o nome de Helder Jacobina, atual ocupante e homem de confiança da primeira-dama Rejane Dias, pode permanecer no cargo.

Zenaide Lustosa - Ela vai para a Coordenadoria da Mulher. O coletivo de mulheres do PT indicou Zenaide.

Marina Moura - Coordenadoria da Juventude. A indicação é do vereador Deolindo Moura. Ela disputava com Leonardo Fialho (sobrinho da Regina Sousa) e Alison Guimarães (atual secretário de juventude de Uruçuí e ligado ao presidente do PT, Assis Carvalho)

Neide Carvalho - O nome do deputado João de Deus foi cogitado, mas a presidnete da Famcc, Neide Carvalho, que foi candidata a deputada federal este ano pelo PT, levou vantagem. Atualmente a ADH é ocupada por Gilvana Gayoso, irmã da deputada estadual Flora Isabel.

Por Arimatéa Carvalho

Dez dos 29 vereadores da Câmara de Teresina se reuniram em almoço na quarta-feira em restaurante da capital para fazer uma avaliação do semestre legislativo, da situação política atual, de projetos para Teresina e sobre o próximo ano. 

O presidente Jeová Alencar será reconduzido para novo mandato na presidência da Casa em solenidade no dia 2 de janeiro, às 11h. O novo vice será o vereador Major Paulo Roberto. O atual é Luís André, que também estava no almoço.

A vereadores Teresa Brito (PV), que está deixando a Câmara para assumir o cargo de deputada estadual, também estava no encontro, com a futura vereadora Pollyana Rocha. atual secretária-executiva de Governo da Prefeitura de Teresina.

O vereador Joaquim do Arroz (PRP) conta que o almoço serviu para dar as boas-vindas ao novo vice-presidente, Major Paulo Roberto. 

O blog perguntou ao presidente Jeová Alencar: "Que traço comum une esses vereadores do almoço?". E obteve como resposta: "São os independentes". "Até Teresa e Luís André?". "Sim", disse. Estavam ainda Dudu, Enzo Samuel, Gustavo Gayoso, Joaquim do Arroz, Major, Pollyana e o ex-vereador Antônio José Lira.

Por Samantha Cavalca

"Não há uma única prova de qualquer desvio de recursos públicos em benefício público em favor do ex presidente Lula. Portanto ele é claramente um preso político. Além disto a ação tem recursos e instâncias para julgamento da sua defesa e o artigo 5º da Constituição Federal está em pleno vigor, foi isto que disse o Ministro Marco Aurélio e não poderia ser diferente: está escrito na Carta Magna que ninguém poderá ser condenado enquanto a ação transitar em julgado, enquanto não concluir o julgamento. Liberar o presidente Lula ou qualquer brasileiro ou brasileira na situação dele, é garantir o cumprimento da Constituição do Brasil", diz Welligton Dias.

Por Arimatéa Carvalho

14 partidos perderam tempo de propaganda em rádio e TV, além do dinheiro do fundo partidário, por não alcançarem número de votos mínimo estabelecido pela cláusula de barreira da legislação eleitoral. Diante da mudança, as siglas estão realizando fusões. Problema para os deputados e vereadores das siglas que até agora não se fundiram: eles não têm "janela" para sair desses partidos agora e já entrar em outro.

Essa situação de "refém" da sigla que não atingiu a cláusula de barreira e nem se fundiu está levando os políticos a ingressarem com ações e uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o modo de agir agora. Eles não querem ficar presos a siglas sem dinheiro e sem propaganda. A "janela" para esses políticos, segundo a legislação da cláusula de barreira, só aparece em março de 2020. Falta mais de um ano. Para os deputados, é ainda pior: só daqui a 4 anos.

Há vereadores da Câmara de Teresina, deputados estaduais e até federais nessa situação. Se seus partidos se fundirem, o problema está resolvido, Mas enquanto isso, eles não têm garantia legal que a mudança não trará problemas. A resposta do TSE é aguardada com expectativa.

Evaldo Gomes e Marina Santos, do PTC, pretendem ingressar no Solidariedade. A líder do prefeito de Teresina na Câmara, Graça Amorim, do Partido da Mulher Brasileira, quer entrar no Progressistas, que já é o partido de seu irmão, deputado estadual Hélio Isaías.

O vereador Ítalo Barros, do PTC, também encara o mesmo compasso de espera. Neto do Angelim, da Democracia Cristã, é outro que espera a liberação para entrar no Patriotas/PEN, fusão do Patriotas com o PRP.

Por Arimatéa Carvalho

O ex-senador e empresário João Vicente Claudino convidou 5 vereadores a se filiarem ao PTB. No entanto, Fábio Dourado, Gustavo de Carvalho, Joaquim do Arroz, Valdemir Virgino e Pedro Fernandes decidiram ficar no Patriotas/PEN, novo partido que surgiu a partir da fusão das antigas siglas Patriotas/PEN e PRB.

Elas não conseguiram atingir a cláusula de barreira na última eleição e, por conta, disso ficariam sem tempo de propaganda no Rádio/TV e sem dinheiro do fundo partidário.

Com a decisão dos cinco parlamentares, o Patriotas/PEN passa a ter a maior bancada na Câmara de Tererina. E deve crescer ainda mais: o vereador Neto do Angelim, de saída da Democracia Cristã, tem interesse em entrar na sigla. Assim, o Patriotas/PEN ficaria com 6 vereadores.

O vereador Joaquim do Arroz, do PRP (os outros da siglas são Valdemir Virgino e Pedro Fernandes) comenta que o partido nasce forte e com potencial de crescer ainda mais. Pergutando pelo blog sobre o fato dele fazer oposição ao prefeito Firmino Filho (PSDB) e o partido ser alinhado à gestão tucana, ele explica que vai continuar criticando o que for necessário, mas por outro lado sabe que a permanência na sigla é bom para seu futuro político. Dos 5, Joaquim foi o segundo mais votado na última eleição.

A não ida dos 5 vereadores se deve ainda ao fato do comando do PTB no Estado estar incerto. Ele está com o deputado federal Paes Landim, mas pode passar ao empresário João Vicente em março. No entanto, Roberto Jeferson tem forte ligação com Landim e pode dificultar uma mudança. A não ser, claro, que o próprio Landim não tenha mais interesse.

Por Samantha Cavalca

“Não vou admitir que coloquem palavras na minha boca”, disse o deputado estadual Wilson Brandão, em tom assertivo ao blog, sobre a polêmica que, segundo ele, tentam criar envolvendo o seu nome em relação a decisão do Progressistas de lançar Hélio Isaías candidato à presidência da Alepi.

Wilson disse nunca falou sobre traição e fechou assunto ao dizer que qualquer decisão sobre sucessão da Alepi deve ser tratado com Ciro Nogueira e Júlio Arcoverde. “Tenho paciência com todo mundo, até com meus adversários, mas inverdades eu não vou aceitar”, finaliza Wilson Brandão.

Por Samantha Cavalca

Pelos bastidores da transição do governo Bolsonaro existem duas pautas constantes: a reforma da Previdência, que será comandada por Paulo Guedes, e a atuação de Sérgio Moro na Justiça.

Existe uma expectativa que Moro, com base no que aconteceu no Rio de Janeiro, com a assombrosa marca de possuir quatro governadores eleitos presos e escândalos em todas as esferas na Assembleia Legislativa, deva concentrar as investigações nas administrações diretas dos estados e em suas respectivas assembleias.

Moro já mandou recado claro ao declarar, na semana passada, que “casas legislativas agem com desvio de poder quando protegem um parlamentar investigado por suspostos atos de corrupção”.

Moro também vai agir ativamente no Congresso pelo fim do foro privilegiado. O futuro Ministro na Justiça  considera que o foro privilegiado permite a parlamentares responderem a investigações em instâncias superiores ao degrau inicial da Justiça e que isso fere a Constituição.

“Moro quer saber se outros estados do Brasil possuem esquemas de corrupção como o Rio de Janeiro e incentivará investigações nos estados e assembleias em todo país”, afirma fonte ligada ao presidente eleito. “Em paralelo a isso, ele vai lutar pelo fim do foro privilegiado no Congresso e terá apoio do presidente”.