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Defesa de Bolsonaro vê pena desproporcional e diz que vai recorrer

A nota afirma que Bolsonaro “não atentou contra o Estado Democrático, jamais participou de qualquer plano e muito menos dos atos ocorridos em 08 de janeiro”.

Advogados de Bolsonaro contestam condenação do STF | Foto: Folha de São Paulo
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A defesa de Jair Bolsonaro divulgou nota nesta quinta-feira (11) sobre a condenação da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente foi condenado a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado pelo plano de golpe após as eleições de 2022.

Segundo os advogados, eles recebem “com respeito a decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal”, mas manifestam “profunda discordância e indignação com os termos da decisão majoritária”.

DEFESA NEGA PLANO GOLPISTA

A nota afirma que Bolsonaro “não atentou contra o Estado Democrático, jamais participou de qualquer plano e muito menos dos atos ocorridos em 08 de janeiro”.

Os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno também afirmam que o ex-presidente “deveria ter sido julgado pela primeira instância ou, se assim não fosse, pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal”, e que a “falta de tempo hábil para analisar a prova impediu a defesa de forma definitiva”.

A defesa informou ainda que considera as penas aplicadas desproporcionais e que apresentará recursos cabíveis, inclusive em âmbito internacional.

NOTA COMPLETA

A defesa do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, recebe a decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal com respeito. Contudo, não pode deixar de manifestar profunda discordância e indignação com os termos da decisão majoritária.

Nesse sentido, continuaremos a sustentar que o ex-presidente não atentou contra o Estado Democrático, jamais participou de qualquer plano e muito menos dos atos ocorridos em 08 de janeiro.

Também continuamos a entender que o ex-Presidente deveria ter sido julgado pela primeira instância ou, se assim não fosse, pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal; da mesma forma, não podemos deixar de dizer, com todo o respeito, que a falta de tempo hábil para analisar a prova impediu a defesa de forma definitiva.

A defesa entende que as penas fixadas são absurdamente excessivas e desproporcionais e, após analisar os termos do acórdão, ajuizará os recursos cabíveis, inclusive no âmbito internacional.

Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno

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