A pré-candidata do PT a presidência da República, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira (4) se sentir "injustiçada" com as acusações de que a coordenação de sua campanha teria contratado, por meio de Luiz Lanzetta, dono da Lanza Comunicação, ex-delegados da Polícia Federal e ex-agentes de inteligência para vasculhar a vida de José Serra e de sua filha Verônica Serra.
"A verdade vai prevalecer. Acho que estou sendo claramente injustiçada. Estou nesta história, que é uma história que eu lamento que o nível tenha chegado a isso, disposta a fazer um debate de alto nível", disse a ex-ministra da Casa Civil ao chegar à plenária da Federação Única dos Petroleiros (FUP), em Brasília.
Ao comentar o caso, a pré-candidata defendeu ainda a atitude do PT de interpelar judicialmente o ex-governador de São Paulo, que atribuiu à Dilma a responsabilidade pela autoria do documento. "Acho uma falsidade, uma ignomínia. O presidente do Partido dos Trabalhadores tomou a atitude cabível nesse caso. Tais documentos, se existem, não foram produzidos por nós", comentou, enfatizando que não iria dar voz à tese de que teria sido a responsável pelo dossiê, classificada por ela como uma "acusação infundada".
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