Os economistas Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, e Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda de Fernando Henrique Cardoso, divulgaram nota, nesta quinta-feira (6), declarando que vão votar em Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial. Com informações da Folha de São Paulo.
Os economistas Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e Persio Arida, outro economista que participou da formulação do Real, já haviam anunciado essa opção, mas também assinam a nota. Os quatro afirmam que a expectativa é que o candidato do PT tenha uma condução responsável na economia.
Com essa nota, consolida-se um alinhamento de economistas egressos do PSDB à campanha do PT. O economista André Lara Resende também abriu o voto, optando por Lula. Ao anunciar o seu voto em Lula, Fraga destacou estar preocupado com os rumos da política nacional. "O mais importante para o Brasil hoje é aprimorar a política, garantindo o mais básico, a democracia", disse.
Arida também destacou que sua a principal preocupação era a constatação de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é um risco à estabilidade institucional do Brasil.
Mas também afirmou que pesou em sua decisão o fato de a gestão bolsonarista não entregar o que prometeu na economia, bem como causar prejuízos ao meio ambiente, que deterioraram a imagem internacional do Brasil.
Apesar do apoio dos economistas peso-pesado ligados ao PSDB ao candidato petista, o partido liberou o voto no segundo turno destas eleições, e políticos tucanos declararam apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
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