Em SP, Dilma Rousseff empataria com Joaquim Barbosa no segundo turno

Se a disputa fosse realizada hoje, Dilma Rousseff empataria tecnicamente com o presidente do Supremo Tribunal Federal

Avalie a matéria:
Dilma e Joaquim Barbosa | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A pesquisa Datafolha realizada nos dias 28 e 29 de novembro de 2014 mostra uma recuperação da presidente Dilma Rousseff. Mas existe um cenário pouco confortável para a petista nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, donos do primeiro (22,3% do total) e do terceiro (8,5%) maiores eleitorados do país. Juntos, paulistas e fluminenses têm quase 31% dos votantes brasileiros.

Se a disputa fosse realizada hoje, Dilma Rousseff empataria tecnicamente com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, num hipotético segundo turno entre ambos em São Paulo. A petista teria 41% e o ministro do STF ficaria com 40%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

No Rio, Dilma leva vantagem sobre Barbosa: 48% a 34%. E no cenário nacional, considerando o que o Datafolha apurou em todo o país, a distância a favor da presidente é ainda maior: 54% a 30%.

Hoje, a Folha publica uma reportagem com esses dados estratificados. E chama a atenção para o fato de que Dilma Rousseff tem, no momento, muito menos intenção de votos em São Paulo e no Rio de Janeiro do que recebeu de apoios nesses Estados ao se eleger em 2010. Naquele ano, ela venceu no Rio, com 60,5% dos votos no segundo turno. Em São Paulo, perdeu, mas com expressivos 46%.

Como se observa, a ex-senadora Marina Silva (atualmente filiada ao PSB) é quem mais ameaça Dilma Rousseff num eventual segundo turno na eleição de 2014. No Brasil, Dilma venceria com 50% contra 38% de Marina. Mas em São Paulo seria derrotada: teria só 39% contra 45% da adversária que hoje está propensa a ser apenas candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos. No Rio, Dilma empataria tecnicamente com Marina. A petista ficaria numericamente à frente, com 44%, ante 43% da ex-senadora. A margem de erro da pesquisa no Rio é de 3 pontos percentuais.

Os principais pré-candidatos de oposição têm um desempenho pouco animador quando se observa o resultado estratificado da pesquisa Datafolha. Aécio Neves (PSDB), num eventual segundo turno contra Dilma, no plano nacional, perderia (57% a 27%). Em São Paulo, a diferença entre ambos diminui, mas a petista ainda fica muito à frente: 46% a 31%. E no Rio o tucano tem números piores do que sua média no Brasil, perdendo por 55% a 23%.

Eduardo Campos (PSB) perde nacionalmente para Dilma por 58% a 22%. Em São Paulo, o desempenho do socialista é quase idêntico ao de Aécio Neves. Entre os paulistas, Dilma tem 47% e Campos 27%. No Rio, a petista vai a 55% contra 21% do governador de Pernambuco.

O que esses números indicam? Que Dilma de fato está numa situação de certo conforto no plano nacional, mas que seu desempenho é ainda problemático em Estados grandes como São Paulo e Rio. E que nomes que hoje não figuram como candidatos a presidente pela oposição (Marina Silva e Joaquim Barbosa) parecem ser players com mais potencial do que os já lançados na disputa.

Em resumo, Dilma e o PT estão à frente na disputa pela reeleição. Só que há sinais contraditórios emitidos por grandes eleitorados do país.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES