Família pede que Pedro Corrêa vire o ano no Cotel, afirma juiz

Medida seria pela segurança do ex-deputado, que está em PE há 2 dias.

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Antes de ser preso, Pedro Corrêa se submeteu a exames no IML do Recife. | Reprodução/TV Globo

O juiz titular da 1° Vara das Execuções Penais em Pernambuco, Luiz Rocha, afirmou que ainda vai analisar em qual unidade prisional pernambucana o ex-deputado Pedro Corrêa cumprirá a pena a que foi condenado no julgamento do mensalão. "A família pediu que ele permaneça no Cotel [Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna, em Abreu e Lima, no Grande Recife] até os primeiros dias de janeiro, por motivos de segurança", disse o magistrado, por telefone. Ele ainda adiantou que pedido de transferência de preso "é uma coisa que não se tem pressa para decidir". Procurado pelo G1, o advogado de Pedro Corrêa não foi localizado até o momento de publicação desta reportagem.

Pedro Corrêa chegou ao Recife na sexta-feira (28) e foi encaminhado ao Cotel, para onde são levados todos os homens que acabaram de ser presos. A medida causou polêmica porque a pena do ex-parlamentar é de regime semiaberto, e o Cotel é uma unidade de regime fechado.

A autorização para transferência de Corrêa para Pernambuco foi dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 20. A defesa do ex-deputado solicitou que ele cumprisse pena na cadeia pública de Jataúba, no Agreste do estado, mas o pedido foi indeferido no dia 24 de dezembro.

No documento de transferência expedido pelo Supremo, não havia especificação para qual presídio Corrêa deveria ser levado em Pernambuco. Quando chegou ao Recife, o ex-deputado foi encaminhado ao Cotel. No mesmo dia, a Secretaria de Ressocialização de Pernambuco (Seres) solicitou que Vara de Execuções Penais indicasse o presídio de cumprimento da pena.

O juiz titular da 1ª Vara de Execuções Penais, Luiz Rocha, afirmou que o Cotel é a porta de entrada do sistema penitenciário em Pernambuco e, por isso, o ex-deputado deveria permanecer no local, aguardando a decisão. Já o promotor da Vara das Execuções Penais de Pernambuco, Marcelus Ugiette, considerou uma ilegalidade o condenado a uma pena em regime semiaberto permanecer em regime fechado. Há quatro unidades do sistema semiaberto no estado, localizadas em Itamaracá, Canhotinho, Salgueiro e Petrolina.



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