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Fuga da guerra em Israel: 13 políticos brasileiros tentam sair nesta segunda; entenda o plano arriscado!

Grupo Parlamentar articula escolta de autoridades brasileiras em Israel com apoio das Forças de Defesa.

Oriente Médio vive um momento de grande tensão com o conflito entre Irã e Israel. | Foto: Agência de Notícias da República Islâmica
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Diante da escalada do conflito entre Irã e Israel, o senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, anunciou neste domingo (15) que autoridades brasileiras em território israelense devem ser escoltadas pelas Forças de Defesa de Israel até a Jordânia na manhã desta segunda-feira (16). A operação está sendo negociada diretamente com a embaixada de Israel no Brasil.

Relação diplomática conturbada

Segundo o parlamentar, "a negociação acontece diretamente com a embaixada em função de 'dificuldades' nas relações entre Brasil e Israel". Essa crítica se soma a outras manifestações do grupo parlamentar, que nos últimos dias vem questionando a postura do governo federal diante do conflito no Oriente Médio.

Em nota divulgada no sábado (14), o grupo expressou “indignação com a postura do atual governo do Brasil”, alegando que o país tem se alinhado a regimes que “disseminam o terror”.

“A posição do governo brasileiro, inclusive, prejudica e atrasa as negociações para a retirada das comitivas brasileiras que se encontram em solo israelense”, destacou o senador Viana.

Mais de 40 brasileiros aguardam retirada

A expectativa é de que 13 autoridades façam parte do primeiro grupo a ser transferido, embora cerca de 41 brasileiros vinculados ao poder público ainda estejam em Israel. A Comissão de Relações Exteriores do Senado, presidida pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), está mobilizada e já solicitou apoio logístico à Força Aérea Brasileira (FAB) para auxiliar na repatriação.

Entre os que aguardam o retorno estão governadores, prefeitos, secretários e parlamentares de diversos estados e municípios, como Rondônia, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, e Distrito Federal. A primeira-dama do DF, que integrava o grupo, deixou o país antes da intensificação dos ataques.

Autoridades brasileiras em Israel

A lista inclui, entre outros:

  • Governador Marcos Rocha (Rondônia) e equipe;

  • Prefeitos Álvaro Damião (BH), Cícero Lucena (João Pessoa) e Welberth Porto (Macaé);

  • Vice-prefeitas de Goiânia, Uberlândia e Florianópolis;

  • Secretários estaduais e municipais de segurança, agricultura, inovação e assistência social, além de técnicos e assessores de diversos órgãos.

O governo federal, por meio do Itamaraty, ainda não confirmou oficialmente as informações divulgadas pelo senador.

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