Membros do governo manifestaram apoio nesta terça-feira (30) à continuidade da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo. A decisão final sobre a prorrogação estará nas mãos do presidente Lula.
A GLO, assinada por Lula em novembro do ano passado, permitiu a atuação de militares nos portos do Rio de Janeiro (RJ), Itaguaí (RJ) e Santos (SP), além dos aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). A medida está vigente até sexta-feira (3), podendo ser estendida pelo presidente.
À época da assinatura da GLO, o Rio de Janeiro enfrentava uma crise na segurança pública após a morte de um miliciano. Na ocasião, diversos ônibus, carros e trens foram queimados e ruas foram fechadas, por exemplo.
Antes de Lula autorizar a medida, houve diversas reuniões no Palácio do Planalto entre ministros, entre os quais Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (então ministro da Justiça) e José Múcio Monteiro (Defesa). As discussões giraram em torno de: o instrumento a ser adotado; como seria a atuação; e por quanto tempo.
Balanço de seis meses
Dados do Ministério da Justiça mostram os seguintes resultados dos seis meses de GLO em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo:
2.841 pessoas presas
274 armas apreendidas
144 toneladas de drogas apreendidas
31 mil bens apreendidos
Entre as drogas mais apreendidas, estão:
120 toneladas de maconha
11,2 toneladas de cocaína
5,1 toneladas de base de cocaína
Ao todo:
157 mil veículos foram revistados
10 mil embarcações tiveram a documentação verificada
7,813 contêineres foram vistoriados
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