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Governador da Bahia diz que eleitores de Bolsonaro poderiam ir 'para a vala'

Jeronimo Rodrigues sugere que ex-presidente e seus eleitores “paguem a conta” da pandemia e sejam levados “para a vala”

Governador da Bahia diz que eleitores de Bolsonaro poderiam ir 'para a vala' | Foto: Montagem/Meio News
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O governador da Bahia, Jeronimo Rodrigues (PT), gerou grande repercussão ao sugerir, em discurso recente, que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus eleitores deveriam ser "levados para a vala" para "pagar a conta" da pandemia. A declaração foi feita na última sexta-feira (2), durante um evento de inaugurações na cidade de América Dourada, no interior do estado.

POLÊMICA NO DISCURSO

Em um momento em que comentava sobre a condução do governo federal durante a crise sanitária, Jeronimo não poupou críticas a Bolsonaro. 

“Tivemos um presidente que sorria daqueles que estavam na pandemia sentindo falta de ar. Ele vai pagar essa conta dele, e quem votou nele podia pagar também a conta. Fazia no pacote. Bota numa enxedeira... Sabe o que é um enxedeira? Uma retroescavadeira. Bota e leva todo mundo pra vala", afirmou.

O vídeo do discurso, gravado por um espectador na plateia, começou a circular nas redes sociais no domingo (4), gerando forte reação, especialmente entre os opositores do governador. Deputados estaduais do PL, Diego Castro e Leandro de Jesus, reagiram rapidamente e prometeram tomar medidas judiciais contra o conteúdo das declarações.

REAÇÃO POLÍTICA E AMEAÇAS DE AÇÕES JUDICIAIS

Os deputados Diego Castro e Leandro de Jesus expressaram indignação com a fala do governador. Castro, por exemplo, informou que enviou uma denúncia formal ao Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que as palavras de Jeronimo ultrapassaram os limites do discurso político, configurando uma ameaça à integridade física de opositores. Leandro de Jesus também anunciou que tomará as medidas legais necessárias para lidar com o ocorrido.

Em um tom inflamado, Jeronimo também fez críticas à postura de Bolsonaro durante a pandemia, alegando que o ex-presidente não atendeu aos governadores que não o apoiaram. 

“O presidente passado, aquele lá, o inominável, não recebeu nenhum governador que votou contra ele. Isso não é democracia”, disse, referindo-se à postura do ex-presidente de não dialogar com adversários políticos.

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