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Hugo Motta diz não ter clima na Câmara para anistiar 'quem planejou matar pessoas'

Presidente da Câmara falou em projeto alternativo, que prevê revisão de penas para invasores

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados | Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou à GloboNews, nesta quinta-feira (14), que não vê na Casa espaço para uma anistia "ampla, geral e irrestrita", como defendem apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na semana passada, aliados de Bolsonaro ocuparem os plenários da Câmara e do Senado tentando pressionar pela aprovação de medidas, incluindo a anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Após negociações, o movimento foi encerrado, mas líderes da oposição reforçaram que a pauta da anistia continua sendo prioridade.

Um projeto auxiliar começou a ser discutido ainda no semestre passado, que não seria uma anistia ampla, geral e irrestrita. Eu não vejo dentro da Casa um ambiente para, por exemplo, anistiar quem planejou matar pessoas, não acho que tenha esse ambiente dentro da Casa, disse Motta, em entrevista à GloboNews. 

Segundo o deputado, há preocupação com os participantes das invasões às sedes dos Três Poderes que receberam penas elevadas, podendo se beneficiar de uma revisão e avançar para regimes mais brandos.

Há uma preocupação, sim, com pessoas que não tiveram um papel central, que pela cumulatividade das penas acabaram recebendo penas altas. Há uma certa sensibilidade acerca dessas pessoas que poderiam numa revisão de penas poder, de certa forma, receber, quem sabe, uma progressão e ir para um regime mais suave, que não seja um regime fechado, prosseguiu.  

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