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Instituições 'mostraram sua força', afirma Alexandre de Moraes no início de julgamento

Sessões foram marcadas entre os dias 2 e 12 de setembro. Ex-presidente é apontado como principal articulador e beneficiário de tentativa de golpe.

Instituições 'mostraram sua força', afirma Alexandre de Moraes no início de julgamento | Foto: Reprodução/TV Justiça
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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta terça-feira (2) a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, por tentativa de golpe de Estado em 2022.

O presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, ressaltou que a transmissão do julgamento em tempo real se justifica para dar transparência à ação. Neste momento, o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, faz a leitura do relatório, com os principais pontos do processo.

O país e sua Suprema Corte só tem a lamentar que mais uma vez na história republicana brasileira se tenha novamente mais uma vez tentado um golpe de Estado atentando contra as instituições e a democracia, pretendendo se uma ditadura, pontuou.

As instituições mostraram sua força e sua resiliência, prosseguiu Moraes.

Moraes ainda mencionou que a soberania do Brasil não pode e não deve ser "vilipendiada, negociada e extorquida." 

ASSISTA AQUI AO JULGAMENTO

Quais os dias e horários do julgamento de Bolsonaro?

O julgamento ocorrerá ao longo de 5 dias:

  • 2 de setembro – 9h às 12h e 14h às 19h
  • 3 de setembro – 9h às 12h
  • 9 de setembro – 9h às 12h e 14h às 19h
  • 10 de setembro – 9h às 12h
  • 12 de setembro – 9h às 12h e 14h às 19h

Quem são os réus?

Serão julgados o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus do chamado núcleo 1, ou crucial, que reúne os principais integrantes da suposta organização criminosa denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). São eles:

  • os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Casa Civil) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa);

  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

  • e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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