A polícia italiana confirmou nesta quinta-feira que o ex-diretor do BB (Banco do Brasil) Henrique Pizzolato entrou no país por uma fronteira terrestre. Pizzolato é um dos réus condenados no processo do mensalão.
A corporação não sabe, no entanto, onde está o condenado a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e peculato. Ele desapareceu há cerca de dois meses do Rio de Janeiro, onde morava com a mulher.
Catarinense de Concórdia, o funcionário de carreira do Banco do Brasil Henrique Pizzolato subiu no PT graças à atuação como sindicalista. Em 1990 disputou o governo do Paraná e foi o quarto mais votado.
O STF (Supremo Tribunal Federal) ainda não atendeu ao pedido do Ministério Público Federal de solicitar a extradição de Pizzolato. Para qualquer providência fora do país será preciso primeiro localizar o ex-diretor do Banco do Brasil.
De acordo a SNJ (Secretaria Nacional de Justiça), órgão do ministério, o ex-diretor do BB pode ser extraditado por ter dupla cidadania, brasileira e italiana. Para o ministério, o Artigo 13 do tratado de Extradição assinado entre o Brasil e a Itália prevê a prisão preventiva nestes casos.
?O pedido de extradição pelo Brasil poderá ser feito por decisão do STF, cabendo ao Ministério da Justiça a sua execução. Em eventual negativa do pedido de extradição ou prisão, o Brasil poderá valer-se das convenções de Palermo e de Mérida que prevê o instituto da prestação de informações espontânea?, destacou a assessoria do ministério na nota.
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