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Lula diz que saúde não tem esquerda ou direita: ‘Sabemos o que aconteceu na Covid’

Em mutirão de saúde, presidente destacou a importância do SUS e defendeu a ampliação da oferta de especialistas

Lula acompanhou mutirão de atendimentos promovido pelos ministério da Saúde e da Educação | Foto: Ricardo Stuckert/ PR
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (13) que a saúde “não tem esquerda ou direita” e mencionou os impactos da pandemia de Covid-19 no Brasil. A declaração ocorreu durante visita ao HUB (Hospital Universitário de Brasília), onde acompanhou um mutirão de atendimentos promovido pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Educação

Em se tratando de saúde, não tem esquerda ou direita, tem que estar comprometido com a saúde do povo, disse Lula. Ele acrescentou: Sabemos o que aconteceu na Covid com o povo brasileiro. 

O presidente destacou a importância do SUS (Sistema Único de Saúde), afirmando que não há sistema semelhante em países com mais de 100 milhões de habitantes, e defendeu a ampliação da oferta de especialistas.

Participaram do evento o vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Alexandre Padilha (Saúde), Camilo Santana (Educação), Macaé Evaristo (Direitos Humanos), além da primeira-dama Janja da Silva e do presidente da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), Arthur Chioro. Em discurso, Santana disse que Lula pediu que as ações de educação ligadas à saúde sejam interministeriais, citando como exemplo o novo marco regulatório da Educação a Distância, que proíbe cursos da área de saúde nessa modalidade.

A visita contou com transmissão online de outros cinco hospitais que realizam mutirões em Belo Horizonte (MG), São Luís (MA), Belém (PA), Goiânia (GO) e Curitiba (PR). O ministro das Cidades, Jáder Filho, participou direto da capital paraense, e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, esteve presente em Curitiba. A ação, chamada “EBSERH em Ação - Agora Tem Especialistas”, envolve 45 hospitais universitários federais, com participação de graduandos e residentes, no que o governo denomina “Dia E”.

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