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Lula liga para Trump, pede revogação de mais tarifas e debate crime organizado

De acordo com o Palácio do Planalto, a conversa teve duração de 40 minutos e também abordou temas relacionados ao combate ao crime organizado.

Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva durante encontro na Malásia | Foto: Ricardo Stuckert/PR/26/10/2025
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou nesta terça-feira para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, solicitando a revogação das tarifas impostas a produtos brasileiros. Segundo o Palácio do Planalto, a conversa teve duração de 40 minutos e também abordou temas relacionados ao combate ao crime organizado.

Lula indicou ter sido muito positiva a decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa adicional de 40% imposta a alguns produtos brasileiros, como carne, café e frutas. Destacou que ainda há outros produtos tarifados que precisam ser discutidos entre os dois países e que o Brasil deseja avançar rápido nessas negociações, diz nota divulgada pelo governo brasileiro.

O Planalto informou que Lula e Trump também falaram sobre uma possível cooperação no combate ao crime organizado. O assunto ganhou destaque diante das recentes operações dos EUA no mar do Caribe, voltadas à interceptação de embarcações suspeitas de transportar drogas.

O presidente Lula igualmente ressaltou a urgência em reforçar a cooperação com os EUA para combater o crime organizado internacional. Destacou as recentes operações realizadas no Brasil pelo governo federal com vistas a asfixiar financeiramente o crime organizado e identificou ramificações que operam a partir do exterior. O presidente Trump ressaltou total disposição em trabalhar junto com o Brasil e que dará todo o apoio a iniciativas conjuntas entre os dois países para enfrentar essas organizações criminosas.

Ainda segundo o governo brasileiro, os dois presidentes concordaram em voltar a conversar em breve sobre o andamento dessas iniciativas. As operações na região também servem de pressão contra o regime de Nicolás Maduro na Venezuela. 

Navios de guerra americanos têm realizado operações em áreas próximas à costa venezuelana, em regiões distantes das principais rotas de tráfico de drogas, segundo análises de imagens de satélite verificadas pelo New York Times.

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