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Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, é preso pela Polícia Federal

. Segundo o magistrado, o militar teria tentado obstruir as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.

Coronel Marcelo Câmara | Foto: Reprodução
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisão preventiva do coronel Marcelo Câmara. Segundo o magistrado, o militar teria tentado obstruir as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. A ordem foi cumprida e Câmara já está sob custódia da Polícia Federal.

Inquérito

 ⚖️Além da prisão, Moraes determinou a abertura de um novo inquérito contra Câmara e seu advogado, Eduardo Kuntz. A dupla é acusada de tentar acessar informações sigilosas do acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, o que já havia motivado a prisão do general Braga Netto.

O que aconteceu

🧾O advogado teria procurado Cid por meio de um perfil no Instagram, supostamente vinculado à esposa do delator, desrespeitando a proibição de uso de redes sociais imposta ao militar. Parte das conversas foi revelada pela revista Veja, e o próprio Kuntz admitiu a aproximação.

Contatos

Para Moraes, os contatos entre o advogado e Cid ocorreram enquanto Câmara ainda estava preso, inclusive por meio de encontros na Sociedade Hípica de Brasília. O ministro também determinou que os três — Câmara, Kuntz e Cid — sejam ouvidos pela PF em até 15 dias.

Descumprimento de medidas

O STF apontou que o coronel descumpriu medidas cautelares, como a proibição de contato com outros investigados, e utilizou seu advogado para manter esse vínculo. Moraes destacou que o episódio demonstra “completo desprezo” pelo Judiciário.

Classificação

O ministro classificou Câmara como “extremamente perigoso” e relembrou que o grupo ao qual pertence é suspeito de planejar o sequestro — e possivelmente assassinato — de autoridades como Lula, Alckmin e o próprio Moraes. Segundo ele, a liberdade do réu representa risco real à ordem pública. (Com informações da CNN)

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