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Mauro Cid tem tornozeleira eletrônica removida após decisão do STF

Cid recebeu a pena mais leve entre os condenados pela Primeira Turma do STF na ação penal da trama golpista.

Mauro Cid | Foto: Lula Marques/Agência Brasil
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O ex-ajudante de ordens da Presidência da República, Mauro Cid, teve a tornozeleira eletrônica retirada nesta segunda-feira (3). A medida ocorre após a conclusão do julgamento da trama golpista em relação a Cid — outros réus ainda aguardam a análise de recursos no Supremo Tribunal Federal (STF). Na quinta-feira (30), o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, determinou o início do cumprimento da pena por tentativa de golpe de Estado.

Delator do esquema golpista, Cid recebeu a pena mais leve entre os condenados pela Primeira Turma do STF — 2 anos de reclusão em regime aberto, com medidas cautelares. Diferente dos demais réus, Cid não apresentou recursos contra a sentença definida em setembro. O julgamento dos recursos dos outros condenados está previsto para esta semana.

Medidas cautelares

Entre as medidas determinadas por Moraes, Cid também terá que cumprir recolhimento domiciliar no período noturno (entre 20h e 6h) e integralmente nos finais de semana.

  • Proibição de portar armas;
  • Proibição de utilização de redes sociais;
  • Proibição de se comunicar com condenados e investigados pela trama golpista.

O militar tinha planos de se mudar para os Estados Unidos com a família, mas o ministro Alexandre de Moraes manteve a proibição de deixar o país. Moraes também determinou o levantamento do tempo de prisão provisória de Mauro Cid, para que esse período seja abatido da pena. Durante a investigação, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi preso duas vezes, totalizando menos de seis meses de detenção.

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