Michel Temer afirma que vai fazer a defesa da aliança com Dilma Rousseff

Temer ressaltou que se a convenção eventualmente decidir pelo rompimento com o governo, ele deixa de ser vice-presidente.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O PMDB terá um candidato próprio a presidente nas eleições de 2018, afirmou o vice-presidente da República e presidente de honra do partido, Michel Temer, a jornalistas nesta sexta-feira. Na convenção nacional do partido, marcada para 10 de junho, ele afirmou que vai trabalhar para a manutenção da aliança com o governo de Dilma Rousseff.

"Não vejo o PMDB agindo contra o governo. Uma coisa é a relação do PMDB com o PT, a outra coisa é com o governo", disse Temer em Nova York, onde foi fazer duas palestras a investidores. "Eu vou trabalhar na convenção nacional pela aliança, porque acho que é o melhor caminho que temos agora." A aliança do PMDB foi fechada ainda no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003.

Temer ressaltou que se a convenção eventualmente decidir pelo rompimento com o governo, ele deixa de ser vice-presidente. "Sempre fui obediente às diretrizes do PMDB. Não vou me insurgir contra o partido", afirmou. Temer frisou, porém, que vai trabalhar para o PMDB ter candidato próprio em 2018.

Segundo ele, a ideia é evitar a decepção que ocorreu em eleições passadas com candidatos do partido. O vice-presidente lembrou a candidatura de Ulysses Guimarães, que teve apenas 4% dos votos nacionais em 1989, e de Orestes Quércia, com 3,8% em 1994. Questionado se já existem nomes no partido no páreo para 2018, Temer preferiu não falar em apostas. "Só o tempo vai dizer", disse ele.

Sobre uma reunião de Temer com a bancada do PMDB, marcada para a próxima quarta-feira, 9, o vice-presidente disse que não haverá mais o encontro. O melhor, disse ele, é fazer reuniões com grupos menores de deputados, entre 10 e 12, para ouvir as queixas e as posições de Estados.

Temer foi questionado hoje em palestra sobre as relações de Washington com o Brasil, que azedaram por conta das denúncias de espionagem dos Estados Unidos em empresas e autoridades brasileiras. Temer disse que "se está trabalhando diplomaticamente para uma reaproximação".



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES