Monark e Eduardo Bolsonaro brigam após a posse de Lula

Monark ironizou a derrota de Jair Bolsonaro ao dizer que, caso tivesse “mamado as bolas” do ex-presidente

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MACEIÓ, AL (UOL/FOLHAPRESS) - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o influenciador digital Monark, ambos da extrema direita, discutiram nas redes sociais por divergências sobre quem seria o "responsável" pela vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tomou posse neste domingo (1º) para seu terceiro mandato à frente do país.

Monark e Eduardo Bolsonaro 

No Twitter, Monark responsabilizou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo retorno de Lula ao Palácio do Planalto, e lembrou que em 2018 Bolsonaro declarou que o petista só retornaria à presidência caso ele "errasse".

Filho "03" de Jair, Eduardo Bolsonaro se incomodou com a crítica ao pai, chamou Monark de "covarde" e o acusou de "tirar o corpo fora".

"Que covarde. Tirando o corpo fora, mas nada surpreendente. Lembro do pessoal da sua laia nos ironizando, zoando quando alertávamos para a volta do PT. Está aí. Parabéns por ficar em cima do muro, espero que agora esteja enxergando mais longe", rebateu o deputado.

Em seguida, Monark respondeu Eduardo e afirmou que a gestão de Jair Bolsonaro foi ruim, por isso Lula foi eleito mais uma vez.

"Faz o L, mano. Vocês foram tão bem que o Lula é presidente. Obrigado por abrir o caminho para o bandido... Querem ter poder, mas não querem a responsabilidade. Aí é fácil", disse.

Por fim, Monark ironizou a derrota de Jair Bolsonaro ao dizer que, caso tivesse "mamado as bolas" do ex-presidente, ele teria vencido o pleito.

"Quer pedir desculpas a todos os bolsonaristas. O Bolsonaro perdeu por minha culpa, se eu tivesse mamado as bolas do ex-presidente durante esses quatro anos, o Lula não teria vencido. Bolsonaro foi perfeito em tudo que fez, ele não tem nenhuma responsabilidade por ter perdido, eu tenho", publicou.

'Se eu errar, o PT volta'. Em 2018, após derrotar Fernando Haddad (PT) e ser eleito presidente da República, Jair Bolsonaro afirmou que o Partido dos Trabalhadores e Luiz Inácio Lula da Silva só retornariam ao comando do país caso ele fizesse uma má gestão.

"Não posso errar, senão o PT volta", declarou Bolsonaro em entrevista ao Correio Braziliense.

Durante os quatro anos de seu governo, Bolsonaro ficou marcado por declarações polêmicas, pela crise entre os poderes, principalmente com o STF (Supremo Tribunal Federal) e com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com reiterados ataques aos ministros das Cortes. Pelos sucessivos ataques à democracia e pela má gestão durante a crise sanitária do coronavírus, com atraso na compra de vacinas, suspeitas de corrupção e troca de ministros da pasta.

Ao fim de seu mandato, Jair optou por sair às pressas do país e não passou a faixa a Lula. Como resposta, o petista inovou e recebeu a faixa presidencial das mãos de representantes da sociedade brasileira.



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