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Moraes afirma que retirada de sanções dos EUA representa 'vitória do Judiciário brasileiro'

Ministro do STF agradeceu atuação do presidente Lula; Estados Unidos retiraram ele e a esposa da lista da Lei Magnitsky.

Ministro do STF, Alexandre de Moraes | Foto: Luiz Silveira/STF
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira (12) que a decisão do governo dos Estados Unidos de retirar as sanções impostas a ele e à esposa, Viviane Barci de Moraes, representa uma vitória do Judiciário brasileiro, da soberania nacional e da democracia.

Segundo Moraes, a exclusão da lista de sancionados demonstra a atuação independente do Judiciário e a defesa das instituições brasileiras.

“Vitória do judiciário brasileiro. O judiciário brasileiro que não se vergou a ameaças, a coações, e não se vergará e continuou com imparcialidade, seriedade e coragem. A vitória da soberania nacional. O presidente Lula, desde o primeiro momento, disse que o país não iria admitir qualquer invasão na soberania brasileira. Mas, mais do que tudo isso, a vitória da democracia”, afirmou o ministro.

Moraes também agradeceu a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas conversas diplomáticas com o governo norte-americano. 

“A verdade, com o empenho do presidente Lula e de toda a sua equipe, a verdade prevaleceu. E nós podemos dizer, dizer com satisfação, com humildade, mas com satisfação, que foi uma tripla vitória, a vitória do judiciário brasileiro”, declarou.

RETIRADA DAS SANÇÕES

O governo dos Estados Unidos confirmou a retirada de Alexandre de Moraes e de sua esposa da lista de sancionados pela Lei Magnitsky, utilizada para impor restrições a cidadãos estrangeiros. O comunicado oficial não detalhou os motivos da decisão. Moraes havia sido incluído na lista em julho deste ano.

REAÇÃO DE EDUARDO BOLSONARO

Em reação à medida, o deputado Eduardo Bolsonaro publicou nota na rede social X afirmando receber a decisão com “pesar”. O texto é assinado em conjunto com Paulo Figueiredo, aliado do parlamentar. Ambos são citados como articuladores das sanções junto ao governo norte-americano.

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