“Não permitiremos interferências na PF”,diz Andrei Rodrigues ao tomar posse

Cerimônia de posse de Andrei Rodrigues ocorreu na sede da PF, em Brasília, e conta com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino

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O delegado Andrei Rodrigues toma posse como diretor-geral da Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (10/1), em Brasília. A cerimônia de posse ocorre no Edifício-Sede da PF, no Setor Comercial Norte.

Andrei Rodrigues toma posse como diretor-geral da PF - Foto: Rafaela Feliciano/Metrópoles/Reprodução

 Entre as autoridades presentes na cerimônia estão o ministro do STF Alexandre de Moraes; o ministro da Justica, Flávio Dino; a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; a ministra de Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego; o chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Araújo Messias; além do senador Randolfe Rodrigues.

“Nossa atuação será sempre pautada pelo estrito cumprimento da lei e pelos princípios do estado democrático de direito. Esses serão o norte inafatável na gestão da investigações policiais”, afirmou Andrei.

O novo diretor da PF acrescentou que não permitirá interferências na corporação. “Não permitiremos que projetos pessoais, interferências ou pressões de agentes públicos, grupos ou holofotes da mídia pautem qualquer ação instituicional. Absolutamente nenhum desvio de finalidade será tolerado”, disse.

O ministro do STF Alexandre de Moraes reforçou o combate ao terrorismo após a destruição na Praça dos Três Poderes. “Temos de combater firmemente o terrorismo, as pessoas antidemocráticas, as pessoas que querem dar o golpe, que querem um regime de exceção. Não é possível conversar com essas pessoas de forma civilizada. Essas pessoas não são civilizadas”, destacou.

Moraes também criticou o fato de os suspeitos de atos terroristas reclamarem das condições da detenção. “Não achem esses terroristas que, até domingo faziam baderna e crimes, e agora reclamam porque estão presos, querendo que a prisão seja uma colônia de férias. Não achem que as instituições vão fraquejar”, afirmou.

“Tenho absoluta certeza, dentro da legalidade, as instituições irão punir todos os responsáveis, todos aqueles que praticaram os atos, que planejaram os atos, que financiaram os atos e aqueles que incentivaram, por ação ou omissão, porque a democracia irá prevalecer”, ressaltou o ministro.

Chefe da segurança

Andrei Rodrigues é policial federal desde 2002. Ele atuou como chefe da equipe de segurança do então candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva, na campanha de 2022, e da então candidata Dilma Rousseff, em 2010.

Antes de assumir a diretoria-geral da PF, Andrei chefiou a Divisão de Relações Internacionais da corporação.

Rodrigues foi secretário extraordiánrio de Segurança para Grandes Eventos, ocasião em que planegou e coordenou a segurança dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e da Copa do Mundo, em 2014.

Ele também foi chefe de delegacias no Amazonas e no Rio Grande do Sul. Além disso, integrou a comissão que elaborou o Manual de Planejamento e Gestão de Operações, da Polícia Federal.



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