SEÇÕES

PF apreende R$ 430 mil em espécie em endereço ligado a deputado Sóstenes Cavalcante

Deputado Carlos Jordy também foi alvo da operação da PF que apura desvio de cota parlamentar

PF apreende R$ 430 mil em espécie em endereço ligado a deputado | Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados e Reprodução/PF
Siga-nos no

A Polícia Federal (PF) apreendeu R$ 430 mil em dinheiro vivo em um endereço ligado ao líder do PL na Câmara, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), durante uma operação realizada nesta sexta-feira para apurar suspeitas de desvio de cota parlamentar.

Deputados investigados

Além de Sóstenes Cavalcante, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) também é alvo de mandados de busca e apreensão. Ao todo, a PF cumpre sete ordens judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.

Esquema de desvio e lavagem

Segundo a investigação, agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma coordenada no desvio e ocultação de recursos públicos. Os valores teriam sido repassados a empresas de fachada e, depois, submetidos a mecanismos de lavagem de dinheiro. Assessores dos parlamentares teriam movimentado milhões de reais.

PF apreende dinheiro com deputado federal — Foto: Reprodução/PF

Crimes investigados

A apuração envolve os possíveis crimes de:

  • Peculato

  • Lavagem de dinheiro

  • Organização criminosa

Defesa dos parlamentares

Nas redes sociais, Carlos Jordy afirmou ser vítima de “perseguição implacável” e de “pesca probatória”. Ao jornal O Globo, disse que não cabe ao parlamentar fiscalizar a estrutura interna das empresas contratadas, mas sim contratar o serviço mais eficiente e de menor custo. Sóstenes Cavalcante foi procurado, mas ainda não se manifestou.

Histórico da investigação

Em dezembro do ano passado, a PF já havia realizado buscas em endereços de assessores dos deputados. A ação investigava contratos falsos com locadoras de veículos para desviar a cota parlamentar.

Operação “Rent a Car”

A investigação foi batizada de “Rent a Car”, em referência ao suposto esquema, no qual uma empresa de locação era usada para simular a prestação de serviços. Segundo os investigadores, agentes públicos e empresários teriam firmado um acordo ilícito para o desvio de recursos públicos oriundos das cotas parlamentares.

(Com informações do O Globo)

Tópicos
Carregue mais
Veja Também